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Graphcoa inicia produção de grafite na Bahia do ano

Operação em Itagimirim (BA) já exporta para os EUA e busca novos mercados A empresa Graphcoa, controlada pelo fundo de investimentos Appian Capital Brazil, iniciou a produção comercial de grafite

29 de julho de 2025

Operação em Itagimirim (BA) já exporta para os EUA e busca novos mercados

A empresa Graphcoa, controlada pelo fundo de investimentos Appian Capital Brazil, iniciou a produção comercial de grafite na mina Boa Sorte, no município de Itagimirim, sul da Bahia. A expectativa é alcançar até 3 mil toneladas de grafite concentrado, com teor de até 98%, até o final de 2025. O projeto marca a entrada da Appian no setor de grafita e reforça a posição do Brasil no cenário internacional dos minerais estratégicos.

Com investimento aproximado de R$ 400 milhões, a planta está em fase de ramp-up desde dezembro de 2024 e deve atingir a capacidade plena de 5.500 toneladas por ano ao longo do próximo ano. Parte da produção já está sendo exportada para os Estados Unidos, onde o material é avaliado por empresas especializadas no desenvolvimento de baterias.

“Trata-se de um volume significativo no contexto do mercado de grafite natural, que opera em escala muito distinta dos grandes minérios de abundância”, afirmou Ricardo Alves, diretor executivo da Graphcoa. “Já iniciamos as exportações para os Estados Unidos, com foco em testes e validação do nosso produto junto a clientes estratégicos. Novas remessas estão previstas para os próximos meses”, completou o executivo.

Foco na expansão nacional

Embora os primeiros embarques internacionais já estejam em curso — destinados à norte-americana Urbix, especializada em tecnologias de processamento de grafite — a Graphcoa também avança nas negociações para fornecimento ao mercado interno. Os primeiros lotes nacionais devem ser entregues nos próximos meses.

A empresa afirma que o projeto representa um marco importante para o setor mineral do país e prevê concluir a fase de ramp-up da planta até o fim de 2025. Paralelamente, a Graphcoa estuda ampliar suas atividades para o nordeste de Minas Gerais, reforçando a presença do Brasil na cadeia global de minerais críticos.

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