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16 de dezembro de 2025
Por Leandro Silveira
São Paulo, 16/12/2025 – O presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, afirmou que a crise climática tirou bilhões de reais da economia gaúcha nos últimos anos, ao comprometer o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. Segundo ele, eventos extremos recorrentes reduziram o PIB do Rio Grande do Sul em cerca de 0,5 ponto porcentual nos últimos quatro a cinco anos.
“Isso representa vários bilhões de reais que deixaram de circular no bolso dos gaúchos”, afirmou Pereira, durante apresentação a jornalistas nesta terça-feira para comentar os resultados de 2025 e as perspectivas para 2026. O dirigente ressaltou que, por se tratar de um Estado majoritariamente agrícola, a perda de produção no campo tem efeito direto sobre a renda e a circulação de riqueza. “No momento em que a agricultura falha, evidentemente deixa de circular riqueza entre todos nós”, disse.
Apesar das perdas acumuladas, o presidente da Farsul afastou qualquer risco de desabastecimento de alimentos. “Não há a menor hipótese de faltar comida na gôndola do supermercado. O Brasil é uma potência agrícola”, afirmou. Segundo ele, mesmo em anos de quebra relevante na produção de grãos no Estado, o impacto não chega ao consumidor final. “O problema não é comida, é o nosso bolso.”
Pereira destacou que o agronegócio segue como o principal pilar da economia brasileira e reforçou que a indústria e o comércio dependem diretamente do desempenho do campo. “A agricultura se tornou o carro-chefe da economia nacional. A indústria e o comércio vivem a partir do campo, e é assim que o Brasil se apresenta ao mundo”, afirmou.
Em um contexto mais amplo, o dirigente também mencionou preocupações com o cenário macroeconômico do País nos próximos anos. Segundo Pereira, economistas já projetam dificuldades relevantes para o País após as eleições de 2026. “Os bons economistas do Brasil estão dizendo que a crise na qual o Brasil está se afundando pode se aprofundar nos próximos anos, e provavelmente o epicentro dessa crise será a partir de 2027”, afirmou.
Contato: leandro.silveira@estadao.com
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