Plataformas Broadcast
Soluções de Dados e Conteúdos
Broadcast OTC
Plataforma para negociação de ativos
Broadcast Data Feed
APIs para integração de conteúdos e dados
Broadcast Ticker
Cotações e headlines de notícias
Broadcast Widgets
Componentes para conteúdos e funcionalidades
Broadcast Wallboard
Conteúdos e dados para displays e telas
Broadcast Curadoria
Curadoria de conteúdos noticiosos
Broadcast Quant
Plataformas Broadcast
Soluções de Dados e Conteúdos
Soluções de Tecnologia
19 de novembro de 2025
Por Altamiro Silva Junior
São Paulo, 19/11/2025 – A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), que foi comprada do governo de São Paulo pelo empresário Nelson Tanure e agora pode passar para a Sabesp, investiu em CDB do Banco Master na gestão do empresário.
Os cálculos de fontes apontam que a empresa tem ao redor de R$ 160 milhões nesses papéis do Letsbank, banco que faz parte do conglomerado do Master e que hoje teve a liquidação extrajudicial decretada pelo Banco Central. O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) cobre aplicações até R$ 250 mil.
A Emae comunicou na tarde de hoje à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que tem CDBs do Letsbank, mas sem mencionar valores em reais. A empresa disse ter o equivalente a 5,88% de seu ativo consolidado nesses papéis ao final do terceiro trimestre.
“A companhia informa que sua capacidade operacional não foi impactada e que mantém posição de caixa suficiente para fazer frente às suas obrigações e ao curso normal de seus negócios”, ressalta a Emae nesta terça-feira. O caixa da companhia somava R$ 243,9 milhões ao final de setembro.
No balanço, a empresa informa ter R$ 495 milhões aplicados em CDB e em fundos de investimento ao final do terceiro trimestre, considerando o resultado consolidado.
O Letsbank foi vendido a Maurício Quadrado, que era sócio do empresário Daniel Vorcaro no Master, e mudou o nome do banco para Bluebank. Mas o Banco Central não aprovou o negócio, em outubro, e o banco voltou ao conglomerado do Master, entrando no bolo das instituições liquidadas nesta terça-feira.
Tanure comprou a Emae em 2024, estatal vendida no contexto das privatizações no Estado de São Paulo, que também teve a venda da Sabesp.
As ações da Emae que estavam sob posse de Tanure foram utilizadas pelo investidor como garantia de um empréstimo de R$ 520 milhões. Como não pagou uma primeira parcela dessa dívida, a XP Investimentos resolveu executar o passivo e ofereceu essas ações a compradores, que acabaram ficando com a Sabesp. Tanure entrou na Justiça para barrar a venda.
Contato: altamiro.junior@estadao.com
Veja também