Ministra da Cultura, Margareth Menezes, vai ao Cairo e se vê no cenário de um de seus sucessos como cantora
Por Célia Froufe
Bem seco e formal, o Diário Oficial da União (DOU) trouxe, em 23 de outubro, que a ministra da Cultura, Margareth Menezes, se afastaria do Brasil do dia 31 daquele mês a 4 de novembro. O destino? Cairo, no Egito. O motivo? Participar da cerimônia de inauguração do Grande Museu Egípcio e de reuniões bilaterais com autoridades governamentais locais.
No fim de semana passado, foi a vez de a ministra não “fazer a egípcia” ou fingir costume e postar em suas redes sociais que viajou para representar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no evento. “Ao longo da agenda, pude conhecer de perto o compromisso do Egito com a preservação do seu patrimônio ancestral. Esse cuidado com a história e com a identidade de um povo”, escreveu.
Ao lado do texto, porém, Margareth Menezes preferiu fotos de si próximas dos símbolos mais conhecidos do país – como as pirâmides de Gizé e a Esfinge – do que do museu. “Estar diante dessas construções milenares é lembrar que povos, quando valorizam sua história, constroem legados que atravessam séculos. A arte, a espiritualidade, a ciência e a organização social daquele povo estão presentes até hoje.”
A ministra disse ainda que voltou ao Brasil com o coração cheio de aprendizados e com a certeza de que segue no caminho certo, “fortalecendo nossa cultura, nossas instituições e nossas políticas públicas, para que o nosso legado também seja preservado, celebrado e respeitado dentro e fora do país”.
A viagem a colocou no cenário de um de seus maiores sucessos na carreira artística, como cantora: “Ê, Faraó”. Abaixo um trecho da letra:
O grito da vitória que nos satisfaz
Cadê Tutankhamon?
Ê Gizé, Akhaenaton
Ê Gizé, Tutankhamon
Ê Gizé, Akhaenaton
E eu falei Faraó
Ê, faraó
Ê, faraó
Ê, faraó
Ê, faraó
Mara-mara-maravilha, ê
Egito, Egito, ê
Que maravilha, maravilha o quê
Egito, Egito, ê
