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4 de novembro de 2025
A Iguatemi – dona de uma rede com 17 shoppings e outlets – teve lucro líquido ajustado de R$ 128,9 milhões no terceiro trimestre de 2025, alta de 8,8% ante o mesmo período do ano passado.
O crescimento do lucro está relacionado à ampliação do faturamento das suas principais linhas de negócios, como a locação de lojas, ganhos com lojas próprias, estacionamentos e taxas de administração.
Além disso, a Iguatemi adquiriu participação em shoppings de ponta desde o ano passado, como RioSul, Higienópolis e Paulista, e venda de fatias em shoppings menos relevantes, como Alphaville e São Carlos. Essa troca contribuiu para maior volume de vendas por metro quadrado.
“O aumento do lucro foi reflexo do desempenho operacional e do crescimento do portfólio”, destacou o vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da Iguatemi, Guido Oliveira. Nos últimos meses, a companhia trabalhou na integração dos novos empreendimentos aos principais sistemas internos, o que já foi concluído.
O Ebitda ajustado somou R$ 302,4 milhões, crescimento de 20,6% na mesma base de comparação anual. A margem Ebitda foi a 79,4%, alta de 1,9 ponto porcentual.
O FFO ajustado atingiu R$ 160,3 milhões no 3tri25, queda de 3,6%, enquanto a margem FFO foi a 42,1%, declínio de 9,3 pontos porcentuais.
Os dados no critério “ajustado” excluem efeitos contábeis, como a linearização da receita de aluguéis e o mecanismo de swap de ações.
A receita líquida ajustada foi a R$ 381 milhões, expansão de 17,7%.
A receita com locação de espaços nos shoppings cresceu 13,2%, para R$ 281 milhões, puxada pelo aumento na taxa de ocupação dos empreendimentos, reajustes de contrato e avanço de 21,8% no aluguel porcentual (que é cobrado como porcentual das vendas dos lojistas).
A receita de estacionamento chegou a R$ 61,3 milhões, subida de 11,2%, com reajuste nos preços e alta de 5,9% no fluxo de veículos.
A receita com administração alcançou R$ 23,4 milhões, alta de 45,2%, pela entrada do Riosul e do Paulista no portfólio.
A receita com varejo foi a R$ 60 milhões, aumento de 43,5%, com entrada de novas lojas e crescimento orgânico daquelas já presentes.
Os custos operacionais somaram R$ 70,3 milhões, alta de 10,9%, enquanto as despesas administrativas chegaram a R$ 28,2 milhões, avanço de 11,4%.
O resultado financeiro (soma de receitas e despesas com juros) gerou uma despesa de R$ 102,1 milhões, expansão de 77,4%.
A Iguatemi encerrou o trimestre com dívida líquida de R$ 2,1 bilhões e alavancagem de 1,64 vez.
Operacional
As vendas totais nos shoppings da Iguatemi chegaram a R$ 6 bilhões no terceiro trimestre de 2025, avanço de 22,5% ante o mesmo intervalo de 2024. As vendas no critério mesmas lojas aumentam 5,8% nesse período.
Os aluguéis nas mesmas lojas cresceram 7,1%, o que representa um ganho real de 2,8 p.p. acima do IGP-M médio do trimestre – denotando a capacidade da rede em obter ganhos reais no reajuste dos contratos de locação.
A ocupação nos shoppings chegou a 96,1%, de 95,9% um ano antes. O custo de ocupação (medido como porcentual das vendas dos lojistas) ficou estável em 11,1%. A inadimplência líquida dos lojistas ficou negativa em 0,3%. Portanto, os valores atrasados recuperados foram maiores do que os novos atrasos no período.
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