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4 de novembro de 2025
Por Bruna Rocha, do Estadão
São Paulo, 04/11/2025 – A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados convocou o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e convidou o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, para prestarem esclarecimentos sobre a megaoperação no Rio de Janeiro. Os requerimentos foram aprovados nesta terça-feira, 4.
Com o convite, os parlamentares solicitam que Múcio preste explicações acerca das ações adotadas pelo Ministério da Defesa no enfrentamento ao crime organizado e ao tráfico de drogas no País.
A solicitação partiu do deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES) e, inicialmente, foi apresentada em formato de convocação, mas foi convertida em convite, o que dá ao ministro a liberdade de decidir se comparecerá ou não ao colegiado.
“A demora ou a restrição ao apoio federal solicitado pelo governo do Estado, inclusive quanto ao emprego de meios e capacidades sob responsabilidade do Ministério da Defesa, em momento crítico de confronto contra facções armadas, causaram indignação legítima, sensação de abandono e a percepção de que o Planalto preferiu a conveniência ideológica ao dever constitucional de garantir a lei e a ordem”, afirmou o parlamentar ao justificar o pedido.
Diferentemente de Múcio, Lewandowski foi convocado, o que significa que sua presença é obrigatória na comissão. O requerimento de convocação é de autoria do deputado federal Zucco (PL-RS). Segundo ele, o Ministério da Justiça “se omitiu de participar ou apoiar a ação”.
“A ausência da Polícia Federal numa operação dessa relevância levanta dúvidas sobre as razões dessa decisão e se houve motivação política ou ideológica que tenha impedido o apoio federal às forças de segurança do Rio de Janeiro. Não se pode admitir que divergências institucionais ou orientações políticas se sobreponham ao dever do Estado de proteger a população e garantir a lei e a ordem”, disse o deputado no requerimento.
As solicitações foram feitas após a megaoperação realizada no Rio de Janeiro, no último dia 28, que resultou em mais de 100 mortes durante confrontos entre forças de segurança e facções criminosas.
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