Plataformas Broadcast
Soluções de Dados e Conteúdos
Broadcast OTC
Plataforma para negociação de ativos
Broadcast Data Feed
APIs para integração de conteúdos e dados
Broadcast Ticker
Cotações e headlines de notícias
Broadcast Widgets
Componentes para conteúdos e funcionalidades
Broadcast Wallboard
Conteúdos e dados para displays e telas
Broadcast Curadoria
Curadoria de conteúdos noticiosos
Broadcast Quant
Plataformas Broadcast
Soluções de Dados e Conteúdos
Soluções de Tecnologia
6 de outubro de 2025
Por Vinícius Novais
São Paulo, 06/10/2025 – O Citi avalia que a Sabesp deu mais um passo na integração de ativos de água e energia ao anunciar, no domingo, a compra do controle da Empresa Metropolitana de Água e Energia (EMAE) por cerca de R$ 1,1 bilhão. O negócio envolve duas operações simultâneas: a aquisição de 74,9% das ações ordinárias que pertenciam à Phoenix Água e Energia, veículo ligado ao empresário Nelson Tanure, e de 66,8% das preferenciais detidas pela Eletrobras, que receberá R$ 476,5 milhões. Com isso, a Sabesp passará a deter aproximadamente 70% do capital total da Emae. A operação ainda depende do aval de Aneel e Cade.
Para o banco, a transação reforça a estratégia de longo prazo da Sabesp de concentrar em uma única gestão os sistemas de água e energia na Grande São Paulo. A Emae controla os reservatórios de Guarapiranga e Billings e o complexo hidrelétrico Henry Borden, ativos considerados estratégicos para o principal sistema de abastecimento da região. Ao assumir esses ativos, a companhia pretende otimizar o uso dos reservatórios, ganhar flexibilidade em períodos de estiagem e reduzir a dependência de transferências de água, descritas como onerosas, a partir das bacias do Paraíba do Sul e de Sorocaba.
Os analistas João Pimentel e Felipe Lenza acrescentam que a integração das hidrelétricas deve gerar sinergias operacionais ao combinar os fluxos de caixa estáveis e indexados à inflação das usinas, respaldados por contratos de longo prazo, com as operações reguladas de saneamento.
O relatório estima que o acordo atribui à Emae um valor de capital de R$ 1,614 bilhão e um valor de firma de R$ 1,367 bilhão, já descontada a posição de caixa líquido de R$ 247 milhões. Considerando o Ebitda ajustado dos últimos 12 meses, de R$ 155 milhões, o múltiplo implícito é de 8,8 vezes, um patamar superior ao de geradoras como Auren (7,5 vezes) e Engie Brasil (7,3 vezes).
Na avaliação do banco, a venda é positiva para a Eletrobras por reforçar a liquidez com a saída de uma participação minoritária em ativo considerado não estratégico. Já o governo paulista, acionista de 18% da Sabesp e detentor de ação de classe especial, manifestou apoio, classificando a iniciativa como operação de mercado que pode ampliar o investimento em infraestrutura de segurança hídrica. A Sabesp marcou teleconferência para esta terça-feira, às 10h, quando pretende detalhar a operação.
Contato: vinicius.novais@estadao.com
*Conteúdo elaborada com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast
Veja também