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26 de setembro de 2025
Por Leandro Silveira
São Paulo, 26/09/2025 – A Minerva informou, ontem (25), que a autoridade concorrencial uruguaia, a Comisión de Promoción y Defensa de la Competencia (Coprodec), rejeitou a aquisição de três plantas de abate de bovinos da Marfrig no país. As unidades estão localizadas em San José, Salto e Colonia.
O negócio fazia parte do acordo firmado entre Minerva e Marfrig, que previa a transferência de 16 unidades de abate e processamento na América do Sul. Desde então, o processo vem sendo analisado por autoridades regulatórias de diferentes países. O Uruguai foi o único país a negar o acordo.
Segundo a companhia, a decisão da Coprodec se refere especificamente à operação no Uruguai. “A Companhia reitera o seu compromisso de manter os acionistas e o mercado em geral acerca dos desdobramentos relativos a tal assunto”, informou a Minerva em Fato Relevante assinado pelo CFO e diretor de Relações com Investidores, Edison Ticle.
O órgão antitruste já havia rejeitado a operação em um primeiro momento, sob o argumento de que a Minerva teria concentração excessiva no abate de gado – mais de 40% do total do Uruguai caso a negociação fosse concluída. A empresa, que já possui quatro plantas no país, passaria a controlar sete. Como remédio, havia se comprometido a vender uma das novas unidades. Ainda assim, a resposta do Coprodec voltou a ser negativa.
Entenda o caso
No início de agosto, a Marfrig havia anunciado o cancelamento da venda de três frigoríficos no Uruguai para a Minerva, em acordo anteriormente fechado por R$ 675 milhões. O contrato previa prazo máximo de dois anos para aprovação regulatória. Passado esse período, a Marfrig considerava que o acordo caiu naturalmente, sem ônus às partes. O valor de R$ 675 milhões, que estava em conta “escrow” (espécie de conta vinculada usada para guardar recursos de forma neutra até o cumprimento de determinadas condições contratuais), deve retornar à Minerva. Quando do anúncio da Marfrig, a Minerva rebateu a alegação. “A companhia discorda da alegação da Marfrig e entende que o contrato permanece em vigor”, afirmou à época.
Contato: leandro.silveira@estadao.com
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