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22 de setembro de 2025
Por Naomi Matsui e Victor Ohana
Brasília, 22/09/2025 – O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que é necessário tirar as “pautas tóxicas” da Casa e classificou a semana passada, quando foram aprovados o regime de urgência do projeto de anistia e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem, como a “mais difícil e desafiadora” de 2025.
“É chegado o momento de tirarmos da frente todas as pautas tóxicas. Talvez, a Câmara tenha tido na semana passada a semana mais difícil e desafiadora. Mas esse presidente que vos fala, nós decidimos que vamos tirar essas pautas tóxicas, porque ninguém aguenta mais essa discussão. O Brasil tem que olhar para frente”, declarou durante a conferência Macro Day, realizada pelo banco BTG Pactual, nesta segunda-feira, 22, em São Paulo.
Motta afirmou que é preciso trabalhar por uma “agenda que saia da dicotomia” do que não interessa ao País e citou como prioridades a reforma administrativa, o projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da segurança pública.
O presidente da Casa disse que assumiu o comando da instituição em um cenário complexo, marcado pelo julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pelas sanções dos Estados Unidos ao Brasil e por desafios econômicos. Motta ainda destacou que a atuação do presidente Lula focada na reeleição “interfere politicamente”.
“O Brasil tendo, pela primeira vez na história, um presidente da República três vezes eleito já num trabalho de reeleição colocado, isso interfere politicamente na dinâmica da Casa”, declarou. “Aliado a isso, você tem o desafio fiscal no País, que é um desafio muito grande para todos os que estão com as responsabilidade de instituir as políticas econômicas. Você tem um Congresso de centro-direita, mas dividido desde a eleição de 2022”, disse.
Motta defendeu cautela, equilíbrio e a busca de convergência em meio às divergências e destacou que matérias importantes têm sido aprovadas, como a nova Lei de Concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs) e o novo Licenciamento Ambiental, mas não ganham tanta visibilidade quanto os temas conflituosos. “O Parlamento tem conseguido aprovar matérias importantes que acabam não tendo muita visibilidade porque a pauta que vemos o noticiário liderar é sempre a pauta do conflito”, falou.
Contato: naomi.matsui@estadao.com; victor.ohana@estadao.com
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