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18 de setembro de 2025
Por Leandro Silveira*
Belo Horizonte, 18/09/2025 – O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, defendeu a necessidade de uma transformação estrutural na pecuária nacional para que a carne brasileira alcance preços equivalentes aos de concorrentes internacionais, como Estados Unidos e Austrália.
“Não interessa o Brasil ter o maior rebanho do mundo, não interessa o Brasil ser o maior exportador de carne do mundo, quando a nossa carne não atinge os valores que os Estados Unidos e a Austrália conseguem colocar no mercado”, afirmou, durante a cerimônia de abertura do Congresso Nacional da Carne (Conacarne), que ocorre hoje e amanhã, em Belo Horizonte (MG).
Martins destacou que cerca de 70% da carne bovina brasileira é consumida internamente, mas que as exportações “são a elite do que produzimos aqui”. Segundo o presidente da CNA, o setor precisa avançar para oferecer uma carne de qualidade em ambos os mercados. “Precisamos fazer uma revolução na pecuária para que possamos produzir o maior porcentual possível de carne nobre, que tenha grande valor lá fora”, disse.
Ele ressaltou que o caminho envolve mais do que aprimorar a genética do rebanho. “O dever de casa não passa simplesmente por termos o rebanho zebuíno cada dia mais aprimorado”, declarou, reforçando a necessidade de uniformizar a pecuária brasileira. “Quando fizermos isso, teremos preços melhores do que os de hoje e uma pecuária mais uniforme no Brasil. Precisamos produzir carne de qualidade, tanto para o consumidor brasileiro quanto para o mercado internacional”, concluiu.
Contato: leandro.silveira@estadao.com
*O repórter viaja a convite da CNA
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