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EUA: Trump envia ao Congresso lista de 23 países ligados a produção ou trânsito de drogas

17 de setembro de 2025

Por Pedro Lima

São Paulo, 17/09/2025 – A Casa Branca informou que o presidente Donald Trump enviou ao Congresso uma determinação listando 23 países como de “trânsito importante de drogas” ou de “maior produção ilícita de drogas” para o ano fiscal de 2026. Afeganistão, Bahamas, Belize, Bolívia, Burma, China, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, Índia, Jamaica, Laos, México, Nicarágua, Paquistão, Panamá, Peru e Venezuela estão na lista. O governo americano destacou que a presença na lista não é necessariamente um “reflexo dos esforços antidrogas de um governo ou do nível de cooperação com os Estados Unidos”.

O documento afirma que Afeganistão, Bolívia, Burma, Colômbia e Venezuela “falharam de forma demonstrável” no cumprimento de obrigações internacionais contra o narcotráfico. Ainda assim, Washington considerou vital aos interesses nacionais dos EUA manter assistência a Bolívia, Burma, Colômbia e Venezuela.

A Casa Branca destacou que o tráfico transnacional de fentanil e outras drogas criou uma emergência nacional. Trump disse ter “assegurado nossas fronteiras usando toda a gama de recursos policiais e militares” e afirmou que, pela primeira vez em quatro anos, a fronteira deixou de ser “uma peneira aberta para cartéis terroristas de drogas”.

O comunicado elogia a cooperação do México sob a presidência de Claudia Sheinbaum. Já em relação à China, acusa o país de ser “a maior fonte mundial de precursores químicos” e reitera justificativa às tarifas adicionais de 20%, já anunciadas anteriormente e que seguem em vigor, como punição.

Sobre a Colômbia, o texto afirma que, sob Gustavo Petro, a produção de cocaína atingiu “níveis recordes”, enquanto a Venezuela de Nicolás Maduro é descrita como “um dos maiores centros de tráfico de cocaína do mundo”. O Afeganistão também foi classificado como falho devido à “produção crescente de metanfetamina” e ao financiamento de grupos terroristas.

Contato: pedro.lima@estadao.com

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