Plataformas Broadcast
Soluções de Dados e Conteúdos
Broadcast OTC
Plataforma para negociação de ativos
Broadcast Data Feed
APIs para integração de conteúdos e dados
Broadcast Ticker
Cotações e headlines de notícias
Broadcast Widgets
Componentes para conteúdos e funcionalidades
Broadcast Wallboard
Conteúdos e dados para displays e telas
Broadcast Curadoria
Curadoria de conteúdos noticiosos
Broadcast Quant
Plataformas Broadcast
Soluções de Dados e Conteúdos
Soluções de Tecnologia
9 de setembro de 2025
Por Cícero Cotrim
Brasília, 09/09/2025 – O Banco do Brasil já concedeu R$ 8,1 bilhões por meio do Crédito do Trabalhador, nova modalidade de consignado privado lançada em março, diz a presidente da instituição, Tarciana Medeiros, em entrevista exclusiva à Broadcast. Ela classifica a modalidade como um “excelente negócio” para o banco, com baixa inadimplência e conquista de novos clientes.
“Para o Banco do Brasil, tem sido um excelente negócio, e a gente acredita que vai continuar sendo”, afirma Tarciana. “Por isso declaramos um crescimento maior na linha de crédito para pessoas físicas: o Crédito do Trabalhador é um importante vetor desse crescimento na pessoa física, e com um índice de escrituração acima de 93%, o mesmo que a gente tem no consignado do setor público.”
file://imagem/72/BB.jpg:1.72.8.2025-09-08.5&oref=1.116.1.2025-09-09.-7
Ela lembra que já havia decidido priorizar, desde 2023, o crédito consignado privado, e que a nova modalidade destravou a possibilidade de avançar no setor. Por causa dessa experiência, o BB tem conseguido novos clientes no processo de pós-escrituração, orientando as empresas sobre como realizar os processos das melhores maneiras, o que tem rendido novos clientes PJ e PF ao BB.
O banco já concedeu recursos a 677 mil pessoas por meio do novo consignado privado. A operação chegou a 5.349 municípios brasileiros, ou 96% do total. O juro médio do banco nesse formato está em 2,96% ao mês, bem abaixo de outras modalidades, como o crédito pessoal sem consignação (4,5% a 7,5%) e o rotativo do cartão de crédito (8,1%).
Segundo a presidente do BB, 90% dos recursos concedidos até agora por meio do Crédito do Trabalhador serviram para que os tomadores pudessem justamente “trocar” dívidas, migrando de modalidades com juros maiores para a nova linha. Agora, o BB deve avançar na concessão de novos recursos, com a experiência de análise de risco no segmento.
“A gente já entendeu o perfil de tomada desse cliente, e aí já dá para traçar um perfil de risco para crédito novo no Credito do Trabalhador”, diz a executiva. “Eu espero continuar crescendo nessa velocidade que a gente está crescendo agora.”
Juros
De acordo com Tarciana, ainda não é possível fechar uma estimativa sobre o juro médio que a modalidade terá daqui para a frente. Por um lado, uma queda na taxa Selic – aguardada pelo banco para o segundo trimestre de 2026 – poderia ser transmitida para o custo desse crédito. Por outro, o perfil de risco dos clientes também tem peso na equação.
“Tem uma outra situação a gente vai ver agora, que são clientes que não teriam acesso a crédito pelo perfil de risco, passando a ter acesso ao Crédito do Trabalhador, com as novas concessões”, diz a presidente do BB. “Essa taxa pode se elevar um pouco, a depender do perfil de risco desses novos clientes.”
O BB trabalha com a expectativa de manter o índice de escrituração acima de 90%, que pode levar a estimativas de menores taxas a partir do primeiro semestre do ano que vem, se confirmada a queda na taxa básica de juros.
Contato: cicero.cotrim@broadcast.com.br
Veja também