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9 de setembro de 2025
Por Eduardo Laguna
São Paulo, 09/09/2025 – A indústria paulista prevê reação das vendas no último trimestre do ano, apesar das preocupações com os impactos das tarifas contra produtos brasileiros nos Estados Unidos. O quadro é apontado pelo Fiesp Book, publicação sobre as expectativas do setor divulgada trimestralmente pelo departamento de economia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
O último levantamento, obtido com exclusividade pela Broadcast, aponta a uma melhora das vendas nos últimos três meses de 2025, depois da percepção de piora relatada pelos empresários no trimestre atual. Assim, há a expectativa de que a produção continue em alta. A pesquisa também indica uma volta dos investimentos em capacidade instalada, que estiveram em baixa no terceiro trimestre.
Os índices tanto de vendas quanto de produção e investimentos em capacidade instalada superaram os 50 pontos, o que revela uma perspectiva positiva. Já o índice de custos de energia, matérias-primas e mão de obra ficou abaixo de 50, mostrando a expectativa de piora – ou seja, custos mais altos – no quarto trimestre.
A Fiesp observa na publicação que o levantamento foi realizado sob um ambiente de moderação da atividade econômica, dado o impacto dos juros altos e um cenário externo mais adverso, em especial aos setores afetados pelo tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Palavras como “tarifaço” e “americano” surgiram entre as mais mencionadas por empresários nas respostas a questões abertas colocadas pela Fiesp, ainda que com menor frequência do que “mercado”, “custos” e “juros”.
Por outro lado, comentam os economistas da entidade, o mercado de trabalho segue aquecido, junto com o crescimento da renda. Em paralelo, acrescentam, estímulos à demanda oferecidos pelo governo, como o crédito consignado a trabalhadores do setor privado, a nova faixa do Minha Casa Minha Vida e novas linhas de crédito a empresas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ajudam a contrabalançar vetores negativos à atividade.
Contato: eduardo.laguna@estadao.com
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