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23/11/2017 15:05

E-commerce brasileiro deve faturar R$ 49,7 milhões em 2017


Mogi Guaçu, São Paulo--(DINO - 23 nov, 2017) - Nos últimos anos, o mercado do e-commerce vem crescendo gradativamente. A expectativa é que até o final deste ano, o comércio eletrônico brasileiro obtenha um crescimento nominal de 12%, totalizando um faturamento de R$ 49,7 bilhões.

Em 2016, os números do segmento e-commerce também foram bem significativos, tendo faturamento de R$ 44,4 bilhões, crescimento nominal de 7,4%. Em 2015, esses números chegaram a R$ 41,3 bilhões.

Esses dados fazem parte de um relatório, divulgado pela Ebit, empresa de informações sobre o varejo eletrônico nacional. Ao contrário de diversos segmentos que sucumbiram à crise econômica, o comércio eletrônico foi um dos poucos setores que anda na contramão desse cenário.

Exemplo disso é que apenas no primeiro semestre deste ano, as lojas online no Brasil faturaram R$ 21 bilhões, em crescimento nominal de 7,5% contra o mesmo período do ano passado. O número de pedidos também cresceu 3,9%, saltando de 48,5 milhões em 2016 para 50,3 milhões este ano.

Para a Ebit, esses números confirmaram a reação da economia brasileira neste ano. Outra razão, segundo a empresa de informações, está na queda dos preços, que também contribuiu de forma positiva para o crescimento das vendas das lojas virtuais.

Segundo o índice FIPE Buscapé, que monitora preços do e-commerce brasileiro, houve deflação de 5,38% nos preços nos últimos 12 meses, encerrados em junho de 2017.

Somado a isso, houve também crescimento do número de consumidores que fizeram compras online, chegando a 25,5 milhões de usuários, com expansão de 10,3%.

Os dados do Ebit revelam ainda que os setores de moda tiveram aumento de 14,8%, saúde com 12,2% e casa com 10,6%, liderando o e-commerce em número de pedidos.

Entretanto, em relação ao faturamento, os três segmentos não estão nos primeiros lugares da lista. Em primeira posição está o mercado de telefonia/celulares, com 22,3% das receitas, seguido por eletrodomésticos, com 18,8%, e eletrônicos, com 9,6%.

A pesquisa destaca ainda um crescimento das vendas online via smartphones, sendo 35,9% em número de pedidos e 56,2% em termos de faturamento.

Na avaliação do CEO e especialista em e-commerce da agência Advice e-Commerce, uma das maiores do segmento do país, Jairo Soares, o comercio eletrônico é o futuro do varejo nacional, e deve ser trabalhado como uma extensão das lojas físicas, principalmente dos grandes varejistas. Isso é necessário para garantir uma experiência singular ao cliente.

" Esse crescimento é importante também porque um pequeno comerciante, por exemplo, tem mais chances de expandir sua empresa e alcançar números jamais imaginados no seu negócio local", observa.

Entretanto, Soares pondera a ideia de que o comércio eletrônico esteja estabelecido no país de forma consiste. Para ele, o e-commerce nacional está em estado 'embrionário'.

" Ou seja, ainda há muita coisa a ser feita em termos de tecnologia para melhorar a operação dos comércios eletrônicos. Há muito espaço para o surgimento de softwares e aplicativos que visam facilitar as atividades dessas lojas. O caminho até o potencial máximo do e-commerce no Brasil ainda é muito longo", avalia.



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