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23/11/2017 14:36

Já pensou em ser sócio de um shopping center?


São Paulo, SP--(DINO - 23 nov, 2017) - Nos últimos anos, os shopping centers têm chamado muito atenção pela grandeza dos números. É um ramo que emprega um milhão de pessoas, tem faturamento de R$ 160 bilhões e visitação média mensal de 430 milhões de consumidores. Se o Brasil possui 200 milhões de pessoas, isso significa que o brasileiro vai mais de duas vezes por mês ao shopping. No entanto, o que isso significa para o investidor?

Primeiro, é importante entender como a retomada do varejo tem beneficiado os shopping centers. A queda dos juros aliada à inflação baixa é a receita ideal para o aumento do poder de consumo. Isso, por sua vez, reflete diretamente no volume de vendas dos shoppings. Além da melhora nas vendas, outro fator importante nessa equação é o fim dos descontos dos aluguéis que até então eram dados aos lojistas.

Nos últimos anos, principalmente em 2015 e 2016, os shoppings optaram em dar descontos nos aluguéis das lojas como forma de evitar a inadimplência ou a perda dos locatários a ter que arcar com os custos de condomínio e IPTU. "Agora com a melhora nas vendas, aos poucos esses descontos serão tirados, o que aumenta a rentabilidade dos shoppings", explica Daniel Malheiros (goo.gl/3Aoksg), analista da Empiricus que escreve as séries Fundos Imobiliários e Valor Imobiliário.

Segundo Malheiros, há uma expectativa otimista para os shopping centers (goo.gl/WbrmTa) com o crescimento nas vendas, a redução de inadimplência, a queda do custo de ocupação e a redução dos descontos de aluguéis. "O setor de shoppings tem um potencial enorme. Suas vendas, em termos absolutos, vêm mostrando crescimento superior ao do varejo normal", destaca. Em 2008, por exemplo, as vendas em shoppings somaram R$ 64 bilhões. No ano passado, mesmo em meio à crise, esse número saltou para R$ 158 bilhões.

DA EXPANSÃO À QUEDA

Ao olhar os últimos anos, de 2006 em diante, o setor passou por uma expansão e mudou o hábito de consumo. Até então, o varejo tradicional de rua era o foco principal dos consumidores e dos lojistas. Mas ao longo dos anos isso mudou. Até pelo conceito one stop shop dos shoppings - ou seja, em um só lugar - o consumidor consegue fazer vários serviços, como por exemplo ir ao cabeleireiro, lavar o carro, almoçar, ir ao cinema e fazer compras. Além disso, outro ponto favorável é a segurança. Os shoppings são ambientes fechados, com estacionamento e seguranças particulares.

Porém, a partir de 2013 os desafios começaram a surgir. Houve uma forte entrega de ABL (Área Bruta Locável) que, juntamente com a recessão da economia, colocou em xeque o crescimento do setor. Com a queda nas vendas, os lojistas passaram a fazer pressão por descontos nos aluguéis, ou não teriam condições de arcar com os custos de ocupação, pressionando os índices de inadimplência. "Mas a boa notícia é que a inadimplência também tem caído", revela Malheiros.

RECUPERAÇÃO

Além da melhora nas vendas, com os juros e a inflação baixos, e o fim dos descontos nos aluguéis, outro ponto positivo para os shoppings é o fato de a queda dos juros influenciar na diminuição das despesas financeiras das companhias. "As empresas de shopping centers geralmente tomam dívidas para investir. Então, com os juros baixos, isso se reflete em menos despesas financeiras, o que consequentemente aumenta o lucro das companhias", observa o analista da Empiricus (goo.gl/nqTbh3).

COMO SE TORNAR SÓCIO DE UM SHOPPING CENTER?

Você pode se tornar sócio de um shopping center por meio de um FII - Fundo de Investimento Imobiliário, basta comprar uma das cotas do fundo via corretora de valores. Para investir, não existe valor mínimo, mas a Empiricus recomenda investimentos acima de R$ 1 mil.

Em geral, os FIIs de shoppings trabalham só com shopping centers. Existem, entretanto, fundos com apenas uma empresa, como é o caso do Higienópolis, em São Paulo, e os fundos com ativos de vários shoppings diferentes.

Os rendimentos vêm dos aluguéis e são chamados de proventos, que são pagos mensalmente, além de serem isentos de Imposto de Renda. "Entre os fundos que chamamos de tijolos (shoppings, lojas corporativas, galpões, hospitais, hotéis e agências bancárias), os shoppings foram os que mais subiram nos últimos anos", ressalta Malheiros.

Quer saber quais fundos imobiliários estão em alta neste momento? Assine a série Fundos Imobiliários, do analista Daniel Malheiros, e fique por dentro de tudo sobre os melhores FIIs do mercado. Lá ainda há um relatório exclusivo sobre shopping centers.




Website: https://www.empiricus.com.br/produtos/fundos-imobiliarios/?XE-ME-DINO-X-X-X-REF-X-X

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