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DINO - 13 jul, 2018) -
SÃO PAULO - Em meados de junho, enquanto a Bolsa sinalizava queda de 7,81%, o engenheiro eletricista Leonardo Fonseca da Cruz, do Rio de Janeiro, comemorava um ganho de +1,47%. O contraste chama ainda mais atenção porque Leonardo não é um investidor tarimbado — ao contrário.
“Comecei a minha carteira em fevereiro deste ano. Desde o dia em que entrei até hoje, a Bolsa caiu 13,53% e estou com ganhos de 5,40%”, comenta o engenheiro, que tornou-se investidor após fazer um
curso online que ensina como montar uma carteira de ações vencedora.
A grande vantagem de cursos como esse é que todo o conhecimento é sistematizado em módulos, com o passo a passo para fazer as primeiras incursões no mundo dos investimentos. “Bolsa não é cassino nem jogo de azar, como a maioria das pessoas pensa. Estudar, manter-se atualizado, ler a literatura básica e, se der, ter um "
coach profissional e imparcial ajuda muito", opina o também engenheiro Bruno Pires, de Sorocaba (SP), que investe há dois anos.
A importância da “bússola”
Pires conta que os conselhos, indicações e análises do analista responsável pela carteira que ele segue — no caso,
Thiago Salomão, editor-chefe do InfoMoney e analista da Carteira Recomendada InfoMoney - ajudaram os alunos a obter, em menos de cinco meses, retorno de cerca de 50% do valor investido na empresa de celulose fruto da fusão entre Fibria e Suzano (
FIBR3).
“Sem falar que o papel se manteve inabalável durante a greve dos caminhoneiros, enquanto o Ibovespa derretia”, completa o aluno.
Seguidora da carteira desde novembro, a aposentada Christina Daher, do Rio de Janeiro, também lucrou com esse ativo. “Era uma empresa na qual eu não investia, mas o Thiago comentou que ela seria uma boa defensiva em caso de queda da Bolsa e alta do dólar”, lembra Christina, que não se arrependeu. “Tive um ganho bem expressivo com a ação e ainda a mantenho em carteira até hoje”, festeja.
Timing é fundamental
O fato é que há hoje ações baratas demais para os lucros que podem gerar. E, com as indicações certas e o timing correto para agir, é possível aproveitá-las.
Nem todo mundo, porém, tem “estômago” para entrar forte no mercado. O representante comercial Tiago Bueno, de Varginha (MG), conta que não seguiu a recomendação dada por Salomão exatamente por esse motivo.
“Foi um caso emblemático para mim, já que as ações de Magazine Luiza (
MGLU3), na época, tiveram uma senhora valorização”, conta ele. Somente entre dezembro de 2015 e setembro de 2017, quando fazia parte da Carteira InfoMoney, esse ativo chegou a valorizar 7.000%.
Bueno investe há cerca de dois anos e acredita que, a exemplo do que afirmam outros alunos, para quem quer começar a investir na Bolsa, o primeiro passo é estudar. “Essa é mais do que uma necessidade, mas, ao mesmo tempo, uma baita diversão”, defende Bueno, que já se considera bem mais preparado para aproveitar as oportunidades que surgirem.
Bolsa x Carteira InfoMoneyO primeiro semestre ficou marcado pelo desempenho negativo do mercado de ações brasileiro, expondo os reflexos de um cenário político-eleitoral recheado de imprevisibilidade, da galopante alta do dólar, da greve dos caminhoneiros e o embate comercial entre China e Estados Unidos.
Com isso, o
Índice Bovespa (IBOV) chegou ao final dos primeiros seis meses do ano acumulando perdas de -4,76%.
Mas quem seguiu as indicações da
Carteira Recomendada InfoMoney conseguiu se blindar das turbulências e até comemorar lucros. Afinal, a carteira vem batendo o índice pelo quinto mês consecutivo e fechou o semestre com valorização de +4,93%, quase dez pontos percentuais acima.
Desde a criação da
Carteira Recomendada InfoMoney, a vantagem é ainda maior: nada desprezíveis 25 pontos percentuais.
“Chegamos ao 30º mês da Carteira InfoMoney e o que era uma simples iniciativa para ajudar investidores a darem seus primeiros passos na Bolsa tornou-se extremamente rentável para os alunos e uma comunidade cada vez mais ativa”, comemora Salomão, que, ao lado de André Fogaça, investidor e cofundador do GuiaInvest, encabeça o projeto
Passaporte do Super Ciclo da Bolsa.
Salomão e Fogaça identificaram sete cenários que apontam para um novo boom na Bolsa de Valores. É o chamado
Super Ciclo de Valorização, que trará ótimas oportunidades para quem souber aproveitá-las — sendo mais específico, as chances existem para o investidor com capacidade para analisar o que é uma boa ação e quais são as boas empresas. Até porque, com a queda recente, não faltam pechinchas na Bolsa. Há ações de empresas sólidas e promissoras sendo oferecidas por valores abaixo dos de mercado.
O outro aluno de Thiago Salomão, Hudsonberg Nogueira, diz que o professor teve uma grande influência em sua tomada de decisão de acreditar que é possível começar com pouco. “O importante é começar e continuar, sempre em busca do aperfeiçoamento”, diz ele.
“Se eu pudesse dar um conselho seria este: vá e aprenda, estude e desenvolva o hábito de investir em ações. Ganhe dinheiro, conserve e multiplique. O mercado de ações é ótimo para isso, mas é preciso ter paciência e resiliência”, resume.
Website:
https://www.infomoney.com.br/conteudo-educacional/noticia/7509326/enquanto-bolsa-perde-eles-lucram-veja-como