Campinas--(
DINO - 18 dez, 2018) - Para ser rico, você precisa fazer o dinheiro trabalhar para você! Essa é uma frase antiga, mas que nos últimos anos se tornou bastante comum no Brasil. O motivo? O grande crescimento e popularidade que o mercado financeiro vem alcançando no país.
Na prática, isso cria um ciclo vicioso, pois o cenário acaba motivando cada vez mais pessoas a buscarem informações sobre o assunto. O resultado é um aprendizado constante sobre alternativas para lucrar a partir da aplicação de capital.
Preparei aqui uma lista que vai ajudar você entender tudo o que precisa sobre o assunto.
Renda fixa
Hoje em dia, a aplicação em renda fixa é uma das que ganham maior destaque no Brasil. A razão é que se trata de uma modalidade que une bom percentual de retorno com segurança.
Na prática isso significa que os riscos envolvidos são baixos e o potencial de retorno é atraente. Nesse caso, especialmente se comparado, por exemplo, com a aplicação em Poupança, que é uma das modalidades com menor custo/benefício para o investidor.
Um de seus principais benefícios é que ao investir já é possível prever ou até mesmo conhecer exatamente a rentabilidade que o dinheiro investido trará dentro de um prazo específico.
Trabalhar com essa modalidade de investimento é consideravelmente simples, pois a aquisição de ativos de renda fixa pode ser feita em diversas instituições ao redor do país. Entendida essa parte, é hora de conversarmos sobre o funcionamento desse tipo de investimento.
Como a renda fixa funciona?
Dinheiro é algo fundamental para o sucesso de qualquer negócio, certo? Então, com isso em mente, podemos dizer, portanto, que o investimento em ativo de renda fixa é na verdade uma espécie de "empréstimo" para que a instituição desenvolva seu projeto.
Esse "empréstimo", pode ser feito tanto a instituições financeiras quanto ao governo, já que ambos precisam capitalizar. Ao adquirir um ativo nessa modalidade, portanto, você está cedendo o dinheiro para que a empresa ou o governo financie suas atividades.
Em troca, você receberá, além do valor investido, um percentual de juros previamente determinado na aquisição do título, que é como se chama o ativo.
Tipos de renda fixa
Basicamente existem diversos tipos, mas falarei em especial sobre os três principais modelos operados hoje no Brasil. Fiz a divisão de cada um por meio de sub tópicos, os quais você confere a seguir.
Tesouro Direto - Investimento em títulos do Governo
Bastante procurado nos últimos anos, esse tipo de investimento é a versão em que a aplicação é feita em títulos públicos, ou seja, do Governo Federal. Trata-se de um programa do próprio Tesouro Nacional que visa a captação de recursos para financiamento de dívidas internas.
CDB - Empréstimo para o Banco
Embora seja considerado por muitos como uma opção menos rentável que a do Tesouro Direto, a verdade é que os CDBs também se mostram uma alternativa interessante.
A sigla em si diz respeito ao termo Certificado de Depósito Bancário. Na prática, essa é a versão em que o investidor está "emprestando" dinheiro ao banco. Esse capital é utilizado pelas instituições para realização de melhorias estruturais e até empréstimo a outros clientes.
A vantagem é que assim como no Tesouro Direto, você tem uma previsão clara do retorno que terá na ocasião do resgate do investimento. Um detalhe interessante quanto a isso, é que a rentabilidade do CDB em bancos menores pode ser mais interessante que nos maiores.
Isso porque as taxas de juros podem ser mais atraentes. A segurança para o investidor é exatamente a mesma, pois o CDB é assegurado pelo Fundo Garantidor de Crédito, conforme dito anteriormente.
LCI e LCA - Investimento em áreas importantes
Por fim temos aqui um conjunto dos queridinhos do Mercado Financeiro. As siglas LCI e LCA significam Letra de Crédito Imobiliário e Letra de Crédito do Agronegócio, respectivamente.
Assim como os CDBs, eles são títulos emitidos por instituições financeiras e/ou bancárias. Os dois possuem grande semelhança, pois o que muda é basicamente o lugar onde o dinheiro "emprestado" por você será aplicado.
No primeiro caso, o capital é direcionado ao financiamento de imóveis, enquanto no segundo ele se destina ao financiamento da área agropecuária.
Bolsa de valores
O que mais chama a atenção nessa opção é que ela pode ser muito mais rentável que a primeira, todavia, os riscos são maiores.
O fator risco nesse caso, está atrelado principalmente ao fato da possibilidade de rendimento ser variável. Na prática, trata-se de um mercado onde pessoas e empresas se encontram para compra e venda de títulos de ações. Nesse caso, a função da Bolsa propriamente dita é fornecer um ambiente organizado para que essas negociações ocorram de maneira segura. Isso ajuda a garantir que quem adquiriu uma ação de fato vai recebê-la.
Diferente do que muitos acreditam, nenhuma ação fica sob custódia de corretoras, mas sim dessa empresa, que por sua vez, pertence ao grupo BM&F Bovespa.
E já que falamos em BM&F Bovespa, precisamos adiantar também que é ela quem cuida de todas as transações nesse mercado. Basicamente é a própria Bolsa de Valores brasileira.
Mercado cambial
Com características um pouco diferentes dos outros dois componentes do Mercado Financeiro, o Mercado Cambial se ampara em um conceito simples: o câmbio da moeda.
Lembra que para visitar outro país você precisa fazer um câmbio de moeda? Pois bem, basicamente isso significa comprar a moeda do país de destino com o dinheiro válido em nosso país, nesse caso o Real.
Por regra, essa transação é feita por um agente com autorização do Banco Central. Da mesma forma, também é possível fazer o câmbio em sentido oposto, ou seja, comprar a moeda brasileira com uma moeda estrangeira.
Fundos de Investimentos
Possibilita diversificar o portfólio sem ter de acompanhar de perto toda a movimentação diariamente. O processo é simples, você precisa escolher uma empresa (gestor de fundo) que oferece essa opção, escolher um fundo e fazer a aplicação.
Você pode aplicar em fundos de investimentos com valores relativamente baixos, iniciando entre R$ 500 a R$ 5.000, por exemplo...
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