Política
13/11/2017 12:40

Alckmin: não pretendo ser candidato à presidência do partido


São Paulo, 13/11/2017 - Um dia depois de ser aclamado por correligionários na convenção estadual do PSDB e apontado como o nome que pode unir o partido, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, refutou que seja candidato à presidência do PSDB. Ele argumentou que há outros "ótimos nomes" que podem ser avaliados caso não haja convergência para um dos dois postulantes ao posto, o senador Tasso Jereissati (CE) e o governador Marconi Perillo (GO). "Não pretendo ser candidato à presidência do partido. Temos dois nomes disputando e temos ótimos nomes que também podem ser avaliados. Mas está é uma questão que cabe ao partido", disse o governador.

No evento, aliados defenderam o seu nome como uma "solução pacificadora" para a presidência do PSDB e ele mesmo não descartou a possibilidade. "Vamos aguardar. Essa é uma decisão coletiva do Brasil inteiro", disse a jornalistas no domingo.

Questionado sobre se o arco de alianças que pretende construir para 2018 pode ficar sem o PMDB, Alckmin disse apenas que o partido deve buscar agremiações sem candidatura posta, o que deve acontecer após fevereiro. "Nós só podemos fazer aliança com quem não tenha candidato. Aqueles que não tiverem candidato próprio e que pudermos fazer aliança em torno de programa, esse é o caminho."

Alckmin participou nesta segunda-feira de uma cerimônia de formatura de 26 turmas de novos agentes penitenciários, na Sala São Paulo, no centro da capital. Ao ser anunciado, Alckmin foi interrompido pelo deputado Major Olímpio (SDD-SP) que protestou contra a falta de reajuste salarial para os profissionais da categoria e também para os policiais. O governador não respondeu ao deputado e prosseguiu com seu discurso.

Ao Broadcast Político, na saída, Major Olímpio disse que "o governador não tem tido o mínimo respeito com relação ao agente penitenciário, assim como não tem com a polícia". "Os policiais estão há quatro anos com reajuste congelado e o governador mandou para a Assembleia um projeto que congela por mais dois anos. Então é minha forma de fazer protesto e vou continuar fazendo até ele anunciar o reajuste". (Marcelo Osakabe)
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