Por Matheus de Souza
São Paulo, 16/07/2020 - Defesa do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), indiciado pela Polícia Federal nesta quinta-feira,16, por corrupção passiva, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro, publicou nota em que afirma que indiciamento é "precipitado" e fere direitos.
Segundo os advogados Marcelo Martins de Oliveira e José Eduardo Rangel, que representam o ex-governador: “A ele (Alckmin) foi negados o prévio conhecimento dos fatos que teriam ensejado a instauração do inquérito, além do direito fundamental de se defender, assegurado pela Constituição a todo cidadão brasileiro".
"O ex-governador sequer foi chamado a prestar esclarecimentos que poderiam ter evitado o seu indevido e imerecido indiciamento”, afirma a defesa. Segundo os advogados, o processo "injustificado e precipitado fere o direito constitucional do contraditório e da ampla defesa".
Também foram indiciados com o ex-governador Geraldo Alckmin o ex-assessor da Secretaria de Planejamento do seu governo Sebastião Eduardo Alves de Castro e o ex-tesoureiro de campanha Marcos Monteiro.
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