Por Fábio Grellet
Rio, 20/02/2020 - A segunda necropsia do corpo do ex-policial militar Adriano da Nóbrega, morto durante uma operação policial na Bahia, durou cerca de quatro horas e terminou por volta das 20h45 desta quinta-feira (20) no Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro. Segundo o perito Talvane de Moraes, de 79 anos, convidado para acompanhar o procedimento por um dos médicos legistas contratados pela família - Francisco Moraes Silva, de 81 anos -, visualmente não é possível detectar sinais de que Nóbrega tenha sido torturado.
Mas ele ressaltou que serão necessários exames complementares para chegar a alguma conclusão definitiva. "Eu seria leviano se garantisse qualquer coisa a partir do exame de hoje, que é apenas o início de um procedimento", afirmou.
A perícia começou às 16h30 e teve a participação de três peritos representantes da família de Nóbrega, além de um promotor de Justiça do Ministério Público da Bahia (MP-BA). Esse promotor foi embora sem falar com a imprensa. A perícia foi realizada a pedido do MP-BA.