São Paulo, 31/10/2018 - O vice-presidente do Santander Brasil, Angel Santodomingo, afirmou que o caso específico em grandes empresas que puxou para cima o índice de inadimplência, considerando os atrasos acima de 90 dias, no terceiro trimestre não foi uma surpresa e já estava provisionado. Ao comentar o tema em teleconferência com analistas e investidores, nesta manhã, ele explicou que o comportamento deste segmento é volátil, mas que não há preocupações uma vez que o índice de cobertura do banco está em queda.
O índice de inadimplência do Santander Brasil, considerando atrasos acima de 90 dias, teve piora de 0,1 ponto porcentual no terceiro trimestre ante o segundo, alcançando 2,9% ao fim de setembro. O indicador de calotes da pessoa jurídica teve piora de 0,2 p.p. no terceiro trimestre ante o segundo, mas permaneceu estável em 12 meses.
Ao falar sobre as receitas do banco, Santodomingo disse que há um pipeline forte para emissões de ações. Ressaltou ainda que o segmento de adquirência, por meio da GetNet, contribui para os ganhos a medida que o banco segue ganhando market share neste setor com rentabilidade. “Vai além da importância do negócio de adquirência, mas ajuda a reforçar as receitas do banco”, acrescentou Santodomingo.
Ele afirmou ainda que o Santander atingiu um tamanho correto em termos de rende física no Brasil. O banco fechou setembro com 2,276 mil agências, 14 a mais ante junho. Em um ano, foram adicionadas 21 novas unidades. O total de funcionários do banco era de 47,836 mil no terceiro trimestre, redução de 172 pessoas ante o segundo. Em um ano, porém, o banco contratou 1,102 mil. (Aline Bronzati - aline.bronzati@estadao.com)
