Nova York, 01/08/2017 - O fluxo líquido de recursos para o Brasil ficou negativo no segundo trimestre, a primeira vez que ocorre desde os últimos três meses de 2008, apontou o Instituto de Finança Internacional (IIF, na sigla em inglês), o que pode ter acontecido "provavelmente refletindo um agudo declínio no ingresso de capitais não residentes".
No primeiro trimestre deste ano, tal categoria de ingresso de investimentos no País atingiu US$ 7,9 bilhões, mas registrou um número negativo de US$ 5,7 bilhões entre abril e junho.
O ingresso líquido de capitais para mercados emergentes, excluindo a China, saltou de US$ 19 bilhões no primeiro trimestre para US$ 35 bilhões entre abril e junho deste ano, segundo o IIF. Em julho, todo este segmento de países emergentes, que inclui a China, registrou a entrada líquida de US$ 19,9 bilhões, pouco acima de US$ 18,9 bilhões em junho, e marcou o oitavo mês consecutivo de fluxo positivo de capitais para estas nações, o período mais longo desde 2014. (Ricardo Leopoldo, correspondente - ricardo.leopoldo@estadao.com)