Londres, 19/10/2016 - Os futuros de cobre operam em baixa em Londres e Nova York nesta manhã, após a divulgação de indicadores mistos da China, o maior consumidor mundial de metais básicos.
Por volta das 8h25 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) caía 0,16%, a US$ 4.667,50 por tonelada.
Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para dezembro tinha baixa de 0,21%, a US$ 2,1010 por libra-peso, às 8h42 (de Brasília).
No terceiro trimestre, o PIB chinês teve expansão anual de 6,7%, em linha com a previsão de analistas e repetindo o ritmo de crescimento dos três meses anteriores, segundo dados oficiais.
Já as vendas no varejo da China tiveram alta de 10,7% em setembro ante igual mês do ano passado, também como se projetava. Por outro lado, a produção industrial do gigante asiático cresceu menos do que o previsto na mesma comparação, com alta de 6,1%. Neste caso, a expectativa era de ganho de 6,4%.
"Os números de produção industrial de setembro...acabaram sendo decepcionantes", comentaram analistas do Commerzbank, em nota a clientes.
Ainda segundo o banco alemão, o desempenho dos investimentos em ativos fixos urbanos da China, que registraram crescimento anual de 8,2% entre janeiro e setembro, não convence muito os investidores de que a segunda maior economia do mundo está ganhando força.
Além disso, o Commerzbank avalia que um avanço na produção chinesa de aço em setembro tende a ser negativo para os preços dos metais.
Entre outros metais na LME, o viés era igualmente negativo: o alumínio recuava 1,1% no horário indicado acima, a US$ 1.624,50 por tonelada, o chumbo perdia 0,3%, a US$ 1.970,50 por tonelada, o zinco caía 0,5%, a US$ 2.277,50 por tonelada, o níquel tinha queda de 1,5%, a US$ 10.280,00 por tonelada, e o pouco negociado estanho registrava baixa marginal de 0,03%, a US$ 19.705,00 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.
