Economia & Mercados
03/12/2018 17:03

TIM terá usina de biogás para autoconsumo


A TIM anunciou nesta segunda-feira, 3, que assinou contrato para colocar em operação, ainda em 2018, a primeira usina de biogás de resíduos sólidos urbanos com 5 MW de potência para autoconsumo remoto do Brasil. A planta irá atender 864 sites (antenas) na área de concessão da Eletropaulo, na cidade de São Paulo.

Com isso, a companhia será a primeira operadora do País a utilizar biogás para gerar energia dentro de um grande centro urbano com objetivo de abastecer suas próprias instalações.

Até 2020, a TIM pretende atingir 60% de sua matriz energética proveniente de fontes de energia renovável, como solar, eólica, a biogás e Central Geradora Hidrelétrica (CGH), e que corresponderá a uma economia de até 22% no custo da energia.

A operadora promove concorrência para a alimentação de mais de 11 mil sites (antenas) - responsáveis por transmitir o sinal em todo o Brasil - de sua infraestrutura por meio da geração distribuída de energia, para autoconsumo remoto. O perímetro-alvo dos projetos atualmente chega a 12.323 instalações localizadas em 22 Estados, que representam hoje 68% do total de instalações elegíveis do Grupo, consumindo cerca de 317 GWh/ano.

"Temos mais de 15 empresas envolvidas com os projetos, em âmbito nacional, o que representa um chamamento grande nesse setor. O ganho financeiro é secundário, a redução de custo é consequência do propósito maior, que é tornar a TIM uma empresa cada vez mais sustentável, utilizando energia de fontes renováveis e que não sejam oriundas do mercado cativo", disse o vice-presidente de Recursos Corporativos da TIM Brasil, Bruno Gentil.

Hoje, 18% da matriz energética da TIM, via contratos no mercado livre, já são provenientes de energia renovável. Desde 2012, a operadora tem contratos de energia oriunda de fontes renováveis para 37 de suas 66 plantas industriais (datacenters inclusive) elegíveis.

Até 2032, a TIM pretende reduzir os custos com energia pela metade. A adesão ao autoconsumo remoto ocorreu após o bem-sucedido projeto-piloto em Minas Gerais, que entrou em operação em dezembro de 2017, tornando a operadora a primeira do setor a aderir à geração distribuída com suprimento à mais de 1.000 instalações, como atesta relatório da Aneel.

Por meio de concorrência, houve o arrendamento de cinco usinas CGHs, que passaram a fornecer energia para 1.234 sites na área de concessão da Cemig.
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