São Paulo, 31/10/2018 - O Santander Brasil não espera que o impacto regulatório que afetou seus spreads no terceiro trimestre se repita no próximo trimestre, segundo o vice-presidente do banco, Angel Santodomingo. No período de referência, segundo ele, o indicador refletiu uma mudança regulatória em julho nas operações vencidas de cartão de crédito.
O spread de crédito do Santander foi a 9,7% ao ano ao fim de setembro, com queda de 0,5 ponto porcentual ante o término de junho, de 10,2%. Em um ano, porém, subiu 0,3 p.p.
Santodomingo disse ainda que o custo de crédito do banco está sob controle e que reflete o ambiente econômico do País, podendo melhorar. “Acredito que o custo de risco pode cair a um nível mais baixo”, afirmou ele, em conversa com analistas e investidores estrangeiros, nesta manhã.
O custo de crédito do Santander atingiu 3,1% no terceiro trimestre de 2018 o que representa uma queda de 0,2 p.p. em doze meses e 0,1 p.p. em três meses. (Aline Bronzati - aline.bronzati@estadao.com)