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12/02/2019 16:08

Tabu, empresas do setor funerário apostam em planos acessíveis para classe C e D


(DINO - 12 fev, 2019) - Ainda que a morte seja a "única certeza da vida", não é fácil tratar este tema com amigos e familiares - muito menos encará-la como um negócio e buscar "potenciais clientes". Este é o desafio que as empresas do setor funerário precisam lidar. A maioria delas aposta na oferta de planos acessíveis para desmistificar o assunto e aumentar as vendas. A missão realmente não é das mais simples. De acordo com levantamento do Sincep (Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil), apenas um a cada dez brasileiros se preparam para a morte, seja a sua ou de algum parente, e adquire um plano funerário para auxiliá-lo nesta situação.Não bastasse isso, o aspecto cultural ainda influencia a decisão das pessoas. Uma boa parte da população sequer cogita pensar no assunto: praticamente três em cada quatro brasileiros admitem que a morte é um tabu e 73% não gostam de falar a respeito, de acordo o sindicato. "A sociedade brasileira de um modo geral não costuma encarar este tema de frente, mas é justamente por isso que eles deveriam contratar serviços especializados. Quando a morte acontecer em sua família, ela terá o apoio de uma empresa que tem know-how em lidar com este momento de tristeza", explica João Paulo Magalhães, Diretor Comercial do Cemitério Colina dos Ipês. A empresa, localizada em Suzano, na região metropolitana de São Paulo, já se preparou para este momento. Com planos funerários específicos para as classes C e D, com valores a partir de R$ 49 mensais, possui mais de 12 mil contratos ativos e realiza uma média de 80 sepultamentos por mês. Além do preço mais acessível, o cemitério apostou no conceito de deathcare, ou seja, oferece assistência humanizada às famílias em um momento tão difícil como esse. Nos últimos anos, houve investimento em estrutura e capacitação em funcionários para que eles possam proporcionar um maior acolhimento. Por fim, as salas de velórios possuem decoração e pinturas para as mais diferentes religiões, desde o cristianismo até o budismo, e um cerimonialista para auxiliar as pessoas que precisam de orientação após a morte de um familiar. Ele ajuda a definir todos os ritos do velório e do enterro. "Hoje, os familiares querem ser bem atendidos e essa preocupação é ainda maior quando se fala de uma empresa funerária. Eles querem que a última homenagem ao ente querido seja perfeita, mas normalmente não têm cabeça para todas as decisões. Temos que estar ao lado dele nesses momentos", conclui João Paulo.

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