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28/01/2020 14:01

Volta às aulas: doenças das vias respiratórias em crianças podem aumentar


São Paulo, SP--(DINO - 24 jan, 2020) -
A imaturidade fisiológica do sistema imunológico das crianças faz com que elas sejam mais suscetíveis às infecções, particularmente até por volta do

s quatro anos de idade. Assim, na volta às aulas devido ao maior contato com outras crianças, aumentam as chances de contaminação por vírus e bactérias.


Além disso, as férias provocam mudanças na rotina das crianças, que desrespeitam os horários das refeições, bem como a hora de acordar e ir dormir e a quantidade de horas de sono. “Nos últimos dias de descanso é importante readaptar o horário da casa, pois com a rotina completamente transformada pode surgir certa dificuldade para dormir, o mesmo serve para o horário das refeições, que deve ser retomado e seguido corretamente. Alterações na alimentação e no ciclo do sono podem interferir no sistema imunológico e no funcionamento do metabolismo”, afirma Dra. Rebecca Maunsell, presidente da Academia Brasileira de Otorrinolaringologia Pediátrica (ABOPe).


Otites e amigdalites também são problemas recorrentes. “Geralmente esses problemas são causados por vírus e bactérias. A combinação de uma imunidade mais fragilizada com exposição a ambientes comunitários aumenta o risco de contrair essas doenças. A criança mantém contato com outras, pode trocar as chupetas, toca as mãos em brinquedos e outros objetos de coleguinhas, depois levá-as à boca, o que aumenta as chances de infecção através desse contato mão-boca”, explica Dra. Rebecca.


Como se não bastassem os fatores expostos acima, muitas escolas aproveitam o período de recesso para fazer reformas, o que aumenta a exposição a poeira e produtos químicos, resultando em reações alérgicas e problemas respiratórios. Entre os casos mais comuns está a rinite alérgica, que é a inflamação da mucosa na fossa nasal. “Ao primeiro sinal de coriza, é indicado que se faça uma lavagem nasal e reforce a hidratação com muita água, podendo diminuir o número de infecções com esses atos simples do dia a dia”, revela o presidente da ABOPe.


Alguns cuidados podem minimizar o risco das crianças contraírem doenças. Os principais são: manter a carteira de vacinação em dia, estabelecer uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes e não esquecer do sono. Hábitos permanentes de higiene pessoal e coletiva também são extremamente importantes. “Deve-se ensinar as crianças, desde cedo, a lavar as mãos regularmente, especialmente antes das refeições, antes e depois de ir ao banheiro e ao chegar da rua. É importante também que as mães e cuidadores tenham atenção à lavagem das mãos ao preparar alimentos e também na limpeza de objetos e brinquedos. A criança deve evitar o compartilhamento de itens pessoais com os colegas e, por fim, caso esteja com febre, também não deve ser levada à escola”, finaliza a otorrinolaringologista.



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