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04/09/2017 09:53

Governo pretende desestatizar Casa da Moeda do Brasil no final de 2018, destaca Felipe Montoro Jens


(DINO - 04 set, 2017) - No último dia 23 de agosto, o Conselho do Programa de Parceria de Investimento (PPI), por sugestão do Ministério da Fazenda, aprovou o início dos estudos para desestatizar a Casa da Moeda do Brasil, empresa criada em 1694, por Dom Pedro II, responsável pela fabricação das cédulas, moedas, passaportes e selos no país. A previsão é de que o edital seja publicado no terceiro trimestre de 2018 e que o leilão ocorra ainda no final de 2018. Quem traz mais detalhes sobre a notícia é o especialista em Projetos de Infraestrutura, Felipe Montoro Jens.
O documento apresentado pelo governo, no dia 23 de agosto, explicou que: "Do ponto de vista econômico-financeiro, no curto prazo, tendo em vista a projeção do fluxo de caixa para 2017, a estimativa é de um déficit ao final do exercício. Os estudos apontarão as possíveis soluções para este ativo".

Felipe Montoro Jens. reporta que o avanço tecnológico e a queda na demanda no país por cédulas e moedas têm causado sucessíveis prejuízos à Casa da Moeda, sendo esses os principais motivos que justificam a privatização da empresa, conforme explica o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco.

"A primeira função dela é produzir moedas, papel-moeda e moeda. Acontece que o consumo de moedas no Brasil, segundo dados levantados pelo Ministério da Fazenda, caiu. Cada vez mais nós todos usamos menos papel-moeda e menos moeda, o que significa que a saúde financeira está extremamente debilitada, com projeção, devido ao avanço da tecnologia, de se debilitar ainda mais", disse o ministro, que ainda completou que, com as dificuldades financeiras da empresa, o Tesouro Nacional poderá ser acionado a cobrir o déficit, comprometendo ainda mais as contas públicas, salienta Felipe Montoro Jens.

"Em função dessa realidade, em função do tipo de produto que ela coloca no mercado, entendeu, corretamente, o Ministério da Fazenda, em fazer um estudo mais aprofundado, extenso, para definir o futuro dela", ponderou Moreira Franco.
O especialista em Projetos de Infraestrutura Felipe Montoro Jens lembra que a desestatização da Casa da Moeda está entre os 57 projetos de concessão e privatização formalizados pelo governo no último dia 24 de agosto como alternativas para melhorar o caixa da União e dar um estímulo à econômica. A avalição de investimentos que serão fomentados com as concessões é de um total de R$ 44 bilhões.

O cronograma do novo pacote de privatizações anunciado deixa a maioria dos leilões para o segundo semestre do ano que vem, período final do governo do presidente Michel Temer, em meio às próximas eleições presidenciais, destaca Felipe Montoro Jens. Dos 22 setores listados pelo Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) com projetos a serem concedidos para a iniciativa privada, mais da metade, 12, mais especificamente, ficam para o segundo semestre de 2018.

Website: http://www.felipemontorojens.com.br/

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