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25/09/2018 15:59

Relatório Focus prevê Selic em 6,50% ao ano até o fim de 2018


Belo Horizonte - MG--(DINO - 25 set, 2018) - O Banco Central acaba de divulgar a versão mais recente do seu Relatório Focus, na última segunda-feira (24). O documento é atualizado com frequência sobre as variáveis econômicas do país, a partir da revisão de expectativas do mercado por economistas e analistas.

No mais recente relatório do Bacen, o mercado financeiro manteve a projeção da taxa básica de juros do Brasil, a Selic, em 6,50% ao ano até o fim de 2018. Há poucos dias, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, após reunião, manter a Selic em 6,50% ao ano.

A decisão foi a quarta manutenção consecutiva após o Banco Central realizar um ciclo de cortes a partir de setembro de 2016, o que levou a taxa a atingir, em março de 2018, o menor patamar já registrado.

O mercado financeiro manteve a taxa de juros básica da economia brasileira em 6,50% ao ano no encerramento de 2018 pela 17ª semana consecutiva. Essa perspectiva indica que não há expectativa para que o Copom altere a taxa Selic nas próximas reuniões deste ano.

Para 2019, a previsão do relatório Focus desta semana é de que a taxa Selic chegue a 8,00% ao ano, mesmo valor apresentado nas últimas 36 versões do documento.

Diante destas projeções, muitos brasileiros já buscam formas de organizar as finanças para os próximos meses. Devido à manutenção da Selic em 6,50% ao ano, o rendimento da poupança , por exemplo, permanece baixo. Além da caderneta, outras aplicações também perderam atratividade com a queda dos juros, como o Tesouro Selic.

Por outro lado, outros títulos de renda fixa, como os vinculados ao IPCA e ao CDI, mantiveram o interesse de muitos brasileiros. Nessa esteira, a renda variável também foi procurada por muitos investidores. A volatilidade do ano eleitoral trouxe incertezas ao mercado, mas também pode oferecer boas oportunidades.

O relatório do BC também contempla a expectativa para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), principal indicador da inflação no País. Segundo o documento, a estimativa do índice saltou de 4,09% para 4,28% no encerramento de 2018. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já havia divulgado o IPCA-15 referente ao mês de setembro, no último dia 21. Considerado a prévia do IPCA, o indicador variou 0,09%.

O resultado mostrou leve desaceleração em relação ao mês de agosto, quando o valor estava em 0,13%. Esta foi a menor variação no ano de 2018 e a menor taxa para o mês de setembro desde 2006. É importante destacar que havia expectativa de que ocorresse crescimento de 0,17% nos preços neste período.

Mesmo diante dessa leve queda, os analistas e economistas esperam a inflação no País no patamar de 4,28% no fim de 2018. Este valor é superior à taxa estimada no Relatório Focus anterior, quando a inflação foi prevista para 4,09%, superando em 0,19 o valor relatado na semana passada.

Por outro lado, a previsão maior está de acordo com o centro da meta inflacionária, que é de 4,50% em 2018. Para 2019, os analistas e economistas preveem IPCA de 4,18%, taxa mais elevada do que a previsão passada, de 4,11%. O Bacen busca atingir a meta de inflação em 2018, que é de 4,50% com limite inferior de 3% e superior de 6%.

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