(
DINO - 30 jan, 2019) - Startup especializada em educação, neste caso, no ensino de idiomas, a Beetools planeja expandir sua atuação em todo o país no próximo ano. Para isso, a primeira região escolhida é o estado de São Paulo.A estratégia de expansão aposta em três modelos distintos: in school, com parcerias com outras instituições de ensino para abrigar as aulas da startup, in company, com aulas personalizadas para corporações e destinadas aos colaboradores, ou o sistema tradicional de franquias, com a mesma marca e metodologia. Já está prevista a inauguração de duas escolas na capital paulista e a assinatura de contrato com uma grande rede educacional, a rede já possui contratos assinados de mais 3 escolas com abertura programada em 2019."São Paulo tem tudo a ver com o nosso modelo e é um grande laboratório para edtechs. O estado está mais acostumado com inovações na área e podemos escalar nosso negócio de forma sustentável no próximo ano", explica Fabio Ivatiuk, CEO da Beetools. A startup está sediada no Paraná e o estado já abriga sete unidades em funcionamento e tem mais três com inaugurações previstas nas próximas semanas. A inovação no ensino de inglês começa na metodologia. A escola aposta no conceito Flipped Classroom (Sala de Aula Invertida), em que o professor atua como guia para o aluno e deixa de ser a única fonte de conhecimento. Assim, ele estuda de forma mais participativa e utilizando todos os recursos disponíveis. Para isso, a metodologia conta com o uso de Inteligência Artificial, Big Data, Gamificação e Realidade Virtual, permitindo que cada aula seja o capítulo de uma série e o estudante atue como um dos personagens. Os exercícios em sala são feitos em iPads e os trabalhos de casa diretamente no aplicativo. Isso permite que o professor receba relatórios de desempenho do aluno e possa adotar estratégias individuais de aprendizagem. O mercado das edtechs está em franca ascensão, com crescimento médio anual de 17% e expectativa de faturar US$ 252 bilhões até 2020, segundo o relatório edTechXGlobal, realizado pelo banco inglês IBIS Capital. Até lá, 380 milhões de estudantes em todo o mundo estarão conectados a salas de aula virtuais.
