Belo Horizonte - MG--(
DINO - 26 fev, 2019) -
Segundo a Pesquisa Febraban de Tecnologia 2018 da Federação Brasileira de Bancos, em 2017, o valor destinado pelos bancos a investimentos e despesas em tecnologia no Brasil
cresceu 5% em relação a 2017 – somando
R$ 19,5 bilhões. Ao se considerar somente os investimentos, o crescimento foi de
13% no ano, alcançando
R$ 6 bilhões, o maior nível desde 2014. O foco de tais aplicações está, geralmente, em
softwares para estruturar e desenvolver soluções e serviços que aprimorem as experiências dos consumidores aumentando a qualidade.
Mesmo assim o desafio é grande na hora de fazer com que o crédito chegue com segurança a quem precisa fazer seus negócios despontarem no mercado. Pensando em alternativas que fossem mais acessíveis e vantajosas tanto para credores quanto tomadores de crédito, a
Kavod Lending começou a operar em um mercado bastante novo no Brasil: o de
peer to peer lending,
modalidade de empréstimos por meio de plataformas digitais que conectam empresas a pessoas físicas.
O negócio já mostra um bom fôlego e desde que a
Kavod Lending começou a operar, em agosto de 2017, já movimentou
R$ 6 milhões. Sua plataforma conta com 4 mil investidores cadastrados, dos quais 300 são ativos, e 13 empresas que receberam crédito por meio dela. Os rendimentos são atrativos e variam entre
170% e
250% do CDI, mas sem a garantia do Fundo Garantidor de Crédito.
A ideia para criar a
startup surgiu quando o sócio-fundador Fábio Neufeld ainda trabalhava em um banco e pensou sobre a
distância que havia entre o que as empresas pagavam em taxas e o quanto as pessoas recebiam ao investir no banco. “Quem quer investir deve fazer um breve cadastro, que atende normas existentes para evitar irregularidades. Para as empresas que querem pedir crédito, é necessário oferecer garantias reais, que podem ser aplicações financeiras e recebíveis de cartão de crédito, entre outros, além de informações necessárias para uma análise técnica”, conta Fábio sobre como o processo funciona pela plataforma.
E se o problema for a confiabilidade, a
Dom Rock apresenta serviços disruptivos para produção de análises para modelos de negócios. Com forte atuação nos segmentos de marketing, operações e finanças, a empresa teve faturamento de
R$ 5 milhões com o
software que monitora, executa processos e mede a eficiência de operações e comportamentos de clientes, fornecedores e parceiros de negócio como um todo.
A
empresa usa
big data em serviços diferenciados para quem precisa de tratamento de dados e ganhos de produtividade e eficiência, organização de dados para disponibilização de acervo digital e maior assertividade com operações de faturamento e custos. “As aplicações que criamos são para modelos de negócios em rede. É possível criar índices e ver ciclos financeiros de faturamento que antes duravam de
45 a 180 dias e com a solução caem para imediato”, exemplifica André Almeida, CEO da
Dom Rock.
Incentivo
As duas iniciativas chamaram a atenção do
Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais - BDMG e da
LM Ventures (empresa parceira e executora) que selecionou as duas empresas para participarem do
Hubble, seu programa para geração de negócios e tração de
fintechs no mercado.
Junto de outras 13 empresas, elas participarão durante seis meses de
workshops, palestras, mentorias e, além disso, têm a oportunidade de geração de negócios com grandes empresas.
Website:
http://www.hubblehub.com.br/