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17/01/2022 13:36

Sustentabilidade em 'data center': setor se molda para novas necessidades


São Paulo, SP--(DINO - 17 jan, 2022) -
Mesmo que a sustentabilidade ainda seja um tema relativamente novo no segmento de data center, ele tem se tornado cada vez mais necessário para as empresas que querem agregar valor ao seu negócio. O crescimento comercial que se ganha ao implementar ações e tecnologias sustentáveis vai muito além de uma estratégia de marketing. As companhias que, de fato, inserem esse tópico no planejamento passam a ter mais relevância no mercado e em toda a cadeia de consumidores.


De acordo com a pesquisa da Arizton Advisory & Intelligence, o mercado de infraestrutura de servidores na América Latina tem apresentado forte crescimento nos últimos anos. Só na região é esperado que o segmento atinja a receita de US$ 7,8 bilhões até 2026. No entanto, embora exista uma abundância de energias renováveis ??na América Latina, principalmente eólica e solar, a adição de energias renováveis ??entre os data centers ainda é baixa.


“O principal desafio para as empresas do segmento, hoje, é a utilização do hexafluoreto de enxofre de gás, mais conhecido como SF6. Muito usado em painéis de distribuição de média tensão (MV), ele possui impacto significativo no aquecimento global, pois é o único e mais forte gás de efeito estufa – estima-se que permaneça na atmosfera por 3.200 anos”, explica Marcio Kenji Nakamura, Cloud & Service Provider SAM Segment Leader.


Segundo o executivo, para o setor, o gás se torna um obstáculo, porque possui propriedades que o tornam muito adequado para a interrupção e o isolamento de corrente elétrica, o que fazia dele um elemento-chave em diferentes projetos.


Mas, com a conscientização do mercado – hoje, há mais fundos de investimento disponíveis para empresas que estão mitigando seu impacto ambiental e ampliando seus compromissos ESG –, o segmento se vê às voltas com essa nova necessidade. Com isso, atrelar a sustentabilidade ao data center traz diversas vantagens competitivas. 


“Atualmente, quem aluga espaço em seus data centers está solicitando compromissos de sustentabilidade nos contratos. Os locatários passaram, por exemplo, a procurar por fornecedores que estão reduzindo as emissões de gases de efeito estufa (GEE) por meio de Contratos de Compra de Energia (PPAs) para energias renováveis ??e fontes alternativas de combustível”, diz Nakamura. Além disso, de acordo com ele, os investidores pedem programas de economia circular, como reciclagem de peças e baterias, que garantem a redução do desperdício e a reutilização de materiais.


“O mercado tem pedido cada vez mais para as empresas saírem do comodismo – principalmente se o que vem sendo utilizado agride o meio ambiente ou a dinâmica social de onde está inserido. A responsabilidade pela diminuição da descarbonização e o comprometimento em diminuir os impactos nas mudanças climáticas já estão fazendo parte da realidade das empresas e com o segmento de data centers isso não é diferente”, afirma.



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