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05/06/2018 14:33

Chega de renda fixa? Levantamento aponta recorde de brasileiros investindo na bolsa, educador financeiro explica como começar a ganhar mais com segurança


São Paulo, SP--(DINO - 05 jun, 2018) -
O número de pessoas físicas na bolsa de valores alcançou um número recorde no final do primeiro trimestre de 2018. De acordo com um levantamento do portal do Governo do Brasil, 625,9 mil investidores possuem R$ 192,65 bilhões investidos. A queda de juros é apontada como o principal motivo desse crescimento. Com a Selic a 6,5% ao ano (o menor patamar histórico), muitos investidores estão trocando opções mais conservadoras, como a Caderneta de Poupança, por outras com maiores possibilidades de ganhos.

Um dos mais conceituados especialistas em finanças e investimentos do Brasil (e instrutor do curso de ações Value Master), André Massaro, destaca que essa transição muitas vezes é realizada de forma precipitada e sem planejamento. No vídeo "O que você precisa saber para começar na Bolsa" (https://valuemaster.com.br/aula-para-comecar-na-bolsa/?src=Dino), ele explica as armadilhas psicológicas que o investidor iniciante enfrenta ao iniciar no mercado, como a “euforia” e a autoconfiança excessiva (que leva à crença de “invencibilidade”). Essa euforia pode levar a trágicos resultados, como o ocorrido em 2008, quando a Bolsa fechou o ano com queda de 41%, a maior da história desde 1972.

Num passado não muito distante (aproximadamente 10 anos) eram 552,3 mil investidores, o que significa um aumento de 18,21% de lá pra cá. O interesse pela bolsa mostra o aumento da confiança no futuro das empresas brasileiras e do otimismo em relação à economia do país (a despeito das incertezas relacionadas a crises recentes e às eleições). Segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a confiança dos consumidores passou de 40,5 pontos em abril de 2017 para 42 pontos em 2018.

Por mais que o mercado de renda variável seja mais instável que o da renda fixa, o brasileiro tem mostrado mudanças no perfil como investidor (mesmo em “passos de tartaruga”), e vem se permitindo “arriscar mais” em ações em busca de um maior retorno. E o otimismo, é claro, não fica de fora dessa transição. Segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), os indicadores que medem a percepção sobre a situação atual continuaram subindo, sinalizando que a economia continua na fase de recuperação gradual. “O momento é de “alívio” no mercado. Tendemos a ter um período positivo na economia brasileira que, certamente, vai favorecer a renda variável”, destaca Massaro.

Assim como os brasileiros, os estrangeiros também estão de olho nesse movimento positivo do país. Mais uma evidência que reforça a expectativa de uma valorização da bolsa neste ano, apesar das indefinições da economia e no cenário político (as eleições 2018 estão batendo a porta), onde o investidor precisa analisar os cenários mais prováveis para “surfar” (e ganhar) na onda de incertezas.

Ainda que a economia brasileira não esteja crescendo fortemente, a retomada é relevante e justifica a valorização do Índice Bovespa pelo terceiro ano seguido. O Índice, que mede a variação das ações das principais empresas do país, mesmo com a queda dos últimos dias do mês de maio de 2018, acumula alta de 3,86% no ano. O volume de negócios (outro indicador importante) alcançou os R$ 11 bilhões no primeiro trimestre e bateu recorde, depois de registrar um aumento de 13,77%, em relação ao fim de 2017. O cenário está a favor de maiores lucros para as empresas e, portanto, de um melhor resultado das ações na bolsa e mais interessante para o “investidor comum” acelerar a construção do patrimônio ou se preparar para a aposentadoria.

 



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