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29/12/2022 13:07

Confiança do consumidor paulista encerra ano em alta, diz ACSP



A confiança do consumidor paulista segue otimista de acordo com o Índice de Confiança do Consumidor Paulista (ICCP), elaborado para o Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP) pela PiniOn. O indicador alcançou 103 pontos em dezembro, aumento de 4% em relação ao mês anterior, e 21% na comparação interanual. Observando o mesmo mês, mas de 2019, notou-se avanço de 2%.


 


Segundo análise dos economistas da ACSP, a série histórica do ICCP


apresenta tendência crescente desde maio de 2021, passando ao campo


otimista (acima de 100 pontos) em outubro deste ano, interrompendo sua longa


permanência no patamar pessimista (abaixo de 100 pontos), iniciada em março


de 2020, que marcou o início do período de isolamento social.

 


O Índice de Confiança do Consumidor Paulista mostrou predominância na


percepção positiva das famílias, em relação à sua situação financeira e de


emprego atual. “As expectativas se mostraram cada vez mais positivas,


coincidindo com o comportamento do Índice Nacional de Confiança (INC). O


mesmo acontece quando o assunto é a situação financeira atual”, reforça Ruiz


de Gamboa.


 


Com a confiança em alta, aumenta a disposição dos consumidores para


adquirirem itens de maior valor, como carro e casa, geladeira e fogão, e


também a predisposição para investir no futuro.


Na abertura do indicador por classe econômica, em dezembro, a confiança das


famílias residentes no Estado de São Paulo pertencentes a todas as faixas


socioeconômicas cresceu. O destaque ficou para a classe C, que apresentou


maior elevação da confiança.

 


Confianças dos paulistanos

 


O recorte do indicador para a capital paulista, o Índice de Confiança do


Consumidor da Cidade de São Paulo (ICCSP) registrou 94 pontos em


dezembro e, apesar de não ter rompido o nível considerado neutro (100


pontos), notou-se aumento de 5,6% em relação ao mês anterior.


Contudo, a percepção com relação à situação atual e as expectativas são


bastante parecidas com as do indicador estadual. Segundo avaliação do


economista houve melhoras “em termos do sentimento sobre emprego e renda


no presente e no futuro, o que se reflete em maior disposição a comprar e a


investir”.

 


Com relação à evolução da confiança dos consumidores da cidade de São


Paulo, distribuídos por classes socioeconômicas, anotou-se comportamento


crescente similar ao ICCP para todas elas, havendo também crescimento mais


pronunciado na confiança dos entrevistados pertencentes à classe C, que por


primeira vez, desde fevereiro de 2020, passou para o campo otimista.


“Os resultados do ICCP e do ICCSP de dezembro seguem trajetória similar ao


INC, com recuperação da confiança baseada tanto na melhora da percepção


em relação à situação financeira atual das famílias, como nas expectativas


sobre os próximos meses”, afirma Ruiz de Gamboa.

 


A melhora generalizada da confiança, do ponto de vista econômico, se explica


pela maior geração de empregos, pelo aumento da renda decorrente, que


também foi impulsionado pelas transferências de renda realizadas pelo


Governo Federal e pelo fim das restrições à mobilidade social.

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