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30/05/2018 16:58

Doação de sangue no Brasil ainda é inferior aos índices recomendados pela Organização Mundial da Saúde


São Paulo--(DINO - 30 mai, 2018) - No Brasil, 1,8% da população doa sangue enquanto a meta da OMS- Organização Mundial da Saúde é de 3%. Ao mesmo tempo, 35 milhões de pessoas realizam transfusão de sangue. No próximo dia 14 de junho comemora-se o Dia Mundial do Doador de Sangue com o objetivo de aumentar a conscientização sobre a necessidade de doação e agradecer aos voluntários pela atitude de salvar vidas.

E por que é tão importante doar?

Segundo o professor e doutor em hematologia pela Faculdade de Medicina da USP e diretor do Departamento de pesquisas clínicas do Hemomed Instituto de Oncologia e Hematologia, Elíseo Sekiya, doar sangue é um gesto de solidariedade, respeito e cidadania. É oferecer ajuda sem interesse próprio sabendo que pode ser a única esperança de quem precisa. "O sangue e seus componentes são fonte vital para os seres vivos. Até hoje a ciência não conseguiu reproduzir esse elemento de forma artificial eficiente. Sem a doação, os atendimentos a politraumatizados e cirurgias do coração e transplantes não poderiam ser realizados", destaca o hematologista.

Uma doação de sangue pode salvar 4 vidas

Cada doação de sangue pode salvar 4 vidas. Após a doação, o sangue é processado, ou seja, separado e se transforma nos seguintes hemocomponentes: o plasma, as hemácias, o crioprecipitado e as plaquetas.

As hemácias são utilizadas em pacientes que fazem cirurgias ou com anemias graves e nas hemorragias, o plasma é aplicado em pacientes com distúrbio de coagulação, os crioprecipitados são transfundidos em pacientes com deficiência de um fator de coagulação específico ou falta de uma proteína chamada fibrinogênio e as plaquetas são usadas em pacientes com câncer ou que necessitem de transplantes.

Qualquer pessoa pode doar sangue desde que esteja com boa saúde de acordo com o hematologista do Hemomed, porém , existem algumas restrições que visam manter a saúde de quem doa e evitar riscos para quem recebe o sangue.

O médico do Hemomed destaca as condições importantes a serem observadas na doação: estar em boas condições de saúde, ter entre 16 e 69 anos, ter peso igual ou maior que 50 quilos, não estar amamentando e não ser gestante e não ter feito tatuagem ou piercing nos últimos 6 meses. Ele informa ainda que o doador não pode ter tido hepatite após os 11 anos e não ser diabético com uso de insulina, estar alimentado aguardando pelo menos 2 horas após a refeição, ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas e não ter feito procedimento ou exames com utilização de endoscópio nos últimos 6 meses.

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