(
DINO - 21 set, 2018) - Conheça quatro profissões que lidam com a morteCom milhares de profissões diferentes registradas, não é difícil encontrar exemplos de trabalhos que são considerados estranhos para a maioria da população. Tem marido de aluguel, testador de caixa, segurança de coqueiros, enxugador de gelo e até limpador de óculos escuros. Um setor ainda pouco explorado é o funerário. No entanto, esse mercado vem crescendo e várias profissões surgem para auxiliar na hora de preparar o funeral e dar um velório digno aos falecidos e confortar a família. Conheça algumas curiosidades sobre as profissões dessa área:Carpideira: Quem acredita que a morte não traz nada de bom, se engana. As carpideiras ganham para chorar em velórios. No caso de um falecido não ter familiares ou amigos que chorem por ele, essas pessoas são contratadas e cobram a partir de R$ 200 por cada velório. Ela deixou de ser uma profissão comum, embora ainda esteja presente na África, Ásia e algumas regiões do Brasil.Maquiador: O profissional responsável pela preparação visual da pessoa falecida, emprega uma técnica chamada necromaquiagem, que consiste no conjunto de serviços de estética e maquiagem utilizada para dar uma aparência agradável e saudável, deixando a pessoa exatamente como era em vida. O salário vai de R$ 600 a 2.5000 dependendo do estado que o falecido se encontra, pois, muitos casos são de pessoas que morreram depois de um longo tempo de internação hospitalar ou mesmo em um acidente, o que acaba demandando mais tempo e uma dedicação maior para a reconstrução. Coveiro: Também conhecido por sepultador, é o profissional que trabalha garantindo a organização dos cemitérios, a limpeza de covas e jazigos, cavando e cobrindo sepulturas, carregando caixões, realizando sepultamentos e exumações, entre outras funções. É um mercado amplo, com salários a partir de R$ 2 mil e esse tipo de trabalho sempre será necessário. Além dessas funções, eles são os responsáveis por manter os jazigos e covas sempre limpos e organizados e zelar pela segurança do cemitério.Cerimonialista: Atualmente, um nicho foi descoberto aqui no Brasil e o profissional de cerimonial passou a atuar também em funerais. Como em qualquer outro evento que necessita de planejamento e organização, o cerimonialista e sua equipe atuam de forma distinta, resolvendo todas as questões práticas que envolvem o momento, como honras, recepção de parentes, amigos e convidados, acompanhamento da família, organização dos espaços próximos aos caixões e leituras de mensagens. *João Paulo Magalhães é Diretor Comercial do Cemitério Colina dos Ipês, localizado na cidade de Suzano (SP).Informações à imprensa:
