KINGSTON, Jamaica, 19 de novembro de 2020 /PRNewswire/ -- Veja a
Venezuela pelos olhos das pessoas que vivem lá e suportaram anos de corrupção e dificuldades econômicas. A
Rede Caribenha de Jornalismo Investigativo (CIJN) lançou uma série sobre a Venezuela que busca desvendar o caos e a crise humanitária em um ambiente politicamente carregado.
Embora estimativas conservadoras digam que uma família de cinco pessoas precisa de
US$ 225 por mês para alimentação, os salários regulamentados pelo Estado fornecem apenas de
US$ 3 a
US$ 10 por mês. Pacotes de alimentos e mesadas não chegam a cobrir nem mesmo uma fração disso. Os médicos estão vendendo produtos Amway. Os alunos estão evitando diplomas universitários que só renderão à graduação
US$ 3 por mês. Como as pessoas sobrevivem?
O governo do presidente venezuelano
Nicolas Maduro continua entrincheirado em
Caracas, apesar de mais de seis anos de sanções dos EUA. O Sr. Maduro vende os vastos recursos de petróleo e ouro do país para recompensar os fiéis, explora a oposição fragmentada e se beneficia do apoio econômico e diplomático da Rússia,
China, Irã e outros países. Enquanto isso, os 30 milhões de venezuelanos estão sofrendo a pior crise econômica em um século. Estima-se que cinco milhões fugiram do país. Aqueles que permanecem enfrentam escassez de alimentos, combustível, água potável e um sistema de saúde viável na era do coronavírus. Os rendimentos foram obliterados pela má gestão, corrupção e hiperinflação.
As perspectivas incluídas são de jornalistas venezuelanos atingidos indiretamente e, de acordo com a veterana jornalista
Ana Matute, que veem o jornalismo como uma fuga. As entrevistas com cidadãos venezuelanos de várias classes sociais ilustram a turbulência em um país sem futuro claro. Um destaque da série é o ensaio fotográfico da fotojornalista
Gabriela Oraa, que retrata a
Venezuela como é hoje e captura a emoção e o estilo de vida de um país em turbulência.
As histórias da CIJN podem ser acessadas em
cijn.org. Todo o conteúdo (inglês e espanhol) pode ser republicado livremente com atribuição e sem alterações. Para mais informações, envie um e-mail para
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FONTE Caribbean Investigative Journalism Network (CIJN)