Política
06/10/2018 21:43

Em última publicação da campanha, Bolsonaro pede esforço para que eleição termine no 1º turno


Rio, 06/10/2018 - Em seu último discurso transmitido ao vivo pelo Facebook antes do primeiro turno, na noite deste sábado (6), o candidato à presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, fez um balanço da campanha, agradeceu o apoio dos eleitores e pediu a eles que convençam outros eleitores a votar nele, para que a eleição termine já no primeiro turno. Bolsonaro lidera as pesquisas de intenção de voto, mas sem a quantidade necessária para vencer no primeiro turno, que são 50% mais um dos votos válidos.

"Quero pedir a vocês: de hoje para amanhã, se cada um de vocês conseguir lutar por mais um voto apenas, nós liquidamos essa fatura no primeiro turno e não teremos que comparecer às urnas no dia 28. Dá pra fazer isso, tem muita gente indecisa ainda", clamou o candidato.

Bolsonaro também se comprometeu a fazer um governo para todos os brasileiros: "Vamos fazer um governo para todos, independente de religião, até para quem é ateu, para os gays, vamos jogar pesado na questão da segurança pública, vamos junto ao parlamento lutar para que o cidadão de bem, caso queira, possa comprar uma arma e ter dentro de casa, que se acabe com os saidões, com a progressão de pena", afirmou Bolsonaro.

Nesse trecho, o candidato comentou a situação do rapaz que o esfaqueou durante um ato de campanha, em Juiz de Fora, em 6 de setembro: "Olha esse cara que deu a facada em mim, já tem um montão de advogados querendo botar ele em liberdade. Tem problema mental? Se tem problema mental tinha que esfaquear todo mundo, não eu. É um maluco que sabe o que quer fazer", contestou.

Em outro trecho do discurso, Bolsonaro afirmou que "vai curar" quem defende a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): "Eu não saí na rua, mas meus filhos, as pessoas, ninguém vê nas ruas gente com camisas de outros candidatos, a não ser uns malucos (que pedem) "Lula Livre", mas esse pessoal, a gente vai curar esse pessoal", afirmou. Depois, rindo, completou: "A gente vai curar com trabalho, o antídoto é carteira de trabalho. Tem muita gente que votou no PT e está do nosso lado".
(Fábio Grellet)
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