Por Marcela Villar
São Paulo, 20/05/2023 - Os líderes do G7 acabam de publicar o comunicado oficial da reunião em Hiroshima, no Japão, na manhã desta sábado, 20. Eles dizem estar “mais unidos do que nunca para enfrentar desafios globais”. Os países-membros do grupo já haviam feito um rascunho com suas intenções, com foco na segurança alimentar.
O documento elenca seis pontos cruciais que serão priorizados pelo grupo das democracias mais ricas do mundo. Eles afirmam que tomarão medidas concretas para ajudar a Ucrânia na guerra contra a Rússia, fortalecer o desarmamento, coordenar a segurança econômica através de parcerias e conduzir a transição para economias de energia limpa.
Eles também lançaram uma Declaração de Ação de Hiroshima para Segurança Alimentar Global Resiliente com países parceiros e esperam mobilizar até US$ 600 bilhões em financiamento para infraestrutura por meio da Parceria para Investimento em Infraestrutura Global (PGII).
O documento fez duras críticas à Rússia e prometeu ajudar a Ucrânia no conflito “pelo tempo que for necessário". “Condenamos nos termos mais fortes possíveis a guerra da Rússia contra Ucrânia, o que constitui uma violação grave do direito internacional, incluindo a Carta da ONU”, diz o comunicado.
Para o G7, a guerra “representa uma ameaça para o mundo inteiro em violação de direitos fundamentais normas, regras e princípios da comunidade internacional”. “Reafirmamos nosso apoio inabalável para a Ucrânia pelo tempo que for necessário para trazer uma paz abrangente, justa e duradoura”, completa.
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