Política
16/08/2018 13:17

Em campanha no Rio, Ciro diz que o Brasil não quer a cultura de ódio da política


Rio, 16/08/2018 - O candidato do PDT à presidência da República, Ciro Gomes, começou sua campanha em Irajá, bairro da zona norte do Rio, na manhã desta quinta-feira, 16. Ele discursou em uma pequena quadra poliesportiva na praça Ferreira Souto, ao lado do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, de sua mulher, Giselle Bezerra e do candidato ao governo do Rio, Pedro Fernandes.

Ciro exaltou medidas contra o desemprego, disse que os eleitores não deveriam fazer escolhas políticas baseadas em extremismo e cobrou medidas para esclarecer o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), morta na cidade.

O candidato disse que "frouxos" e "irresponsáveis" ainda não desvendaram o caso e que, caso eleito, iria prender o culpado e mandar para presídio federal. "Se não entregarem os culpados até dezembro, eu assumo a presidência e venho buscar a milícia, o narcotráfico, seja quem for, e botar em presídio federal para ficar incomunicável", disse.

Ciro também mencionou a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) afirmando que ela "se deixou derrubar por uma corja de bandidos que estão na cadeia" e que isso não aconteceria com ele. Porém, disse que a revolta dos brasileiros com a política não deve ser baseada em ódio.

"Não basta falar mal. Quem quiser esculhambar pode ficar à vontade até porque razão não falta. Mas tomar decisão de cabeça quente nunca foi bom conselheiro. Vamos evitar transformar a nossa revolta em algo que precipite o nosso Brasil em inexperiência, extremismo e radicalismo", disse. (Constança Rezende)
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