O diretor presidente da TIM, Stefano de Angelis, disse que a companhia não vai considerar potenciais investimentos na compra e na fusão com a Oi antes de 2019, dado o cenário de completa incerteza na concorrente. A Oi está em recuperação judicial desde junho de 2016, com R$ 65 bilhões em dívidas com cerca de 55 mil credores, e ainda não foi capaz de aprovar um plano consensual de reestruturação.
"Antes eu dizia que não voltaríamos a olhar antes da segunda metade de 2018. Agora ficou para 2019", comentou o executivo a jornalistas, citando a indefinição nos rumos da recuperação. "Há muitos atores envolvidos no processo, mas não vemos uma entidade na liderança. Não sabemos qual será o caminho."
De Angelis apontou o baixo nível de investimentos internos da Oi nas redes 4G, fato que tem gerado uma perda de competitividade da companhia frente às outras operadoras. Apesar disso, De Angelis frisou que vê a Oi como uma empresa saudável, com a dívida alta associada a problemas de ordem financeira e não em suas atividades no mercado de telecomunicações. "No último ano não vimos dificuldades comerciais da Oi", pontuou.