Brasília, 17/11/2017 - A reforma da Previdência “não é dura” com os trabalhadores, disse hoje o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. “É uma reforma suave, com transição e preservação de direitos”, afirmou. Ele voltou a defender hoje a aprovação da proposta e ressaltou que é importante “ter clareza” sobre a gravidade da situação das contas públicas.
Segundo Oliveira, é preciso compreender as implicações da questão previdenciária, uma vez que o déficit do INSS caminha sozinho para chegar à casa dos R$ 200 bilhões. “A situação é extremamente grave, o déficit coloca em risco a economia do País”, afirmou.
Mesmo com dificuldades colocadas por parlamentares para votar a reforma ainda este ano, o ministro demonstrou otimismo com a aprovação. “Temos confiança de que o Congresso Nacional terá sabedoria”, afirmou.
Oliveira evitou fazer comentários sobre qualquer impacto que a reforma ministerial pode ter sobre a o sucesso da votação. “Essa pergunta (sobre reforma ministerial) deve ser feita em outro prédio”, afirmou. (Idiana Tomazelli, Adriana Fernandes, Eduardo Rodrigues e Lorenna Rodrigues)