Economia & Mercados
09/08/2018 10:51

BB/Caffarelli: apesar de volatilidade, Esperamos 2sem18 melhor que 1sem18


São Paulo, 09/08/2018 - O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, espera que o segundo semestre seja melhor que o primeiro a despeito de um cenário de elevada volatilidade. O crédito deve crescer, conforme o executivo, com destaque para as pessoas físicas.

"Esperamos resultados ainda melhores nos próximos semestres. O caminho está pavimentado. Eu tenho certeza de que colheremos ganhos no futuro", disse Caffarelli, em coletiva de imprensa, para comentar os resultados do banco no segundo trimestre.

Segundo o executivo, as conquistas que o banco tem apresentado, que incluem crescimento do lucro, melhora da rentabilidade e queda da inadimplência, asseguram que o banco está na "direção correta". Ele reforçou, contudo, que o banco "almeja mais".

"Vamos nos aproximar dos nossos pares em termos de rentabilidade", reiterou o presidente do BB.

O retorno sobre o patrimônio líquido (RSPL) no quesito mercado do BB foi a 13,8% ao fim de junho, melhora de 1 ponto porcentual em um ano, quando estava em 12,8%. Em relação a março, quando estava em 13,2%, cresceu 0,6 p.p. No critério acionista, o retorno do BB foi a 15,1% no segundo trimestre ante 14,4% no primeiro e 14,1% em um ano.

Caffarelli disse ainda que a busca por maior rentabilidade e sustentabilidade não é tarefa de apenas uma gestão ao comentar o programa anunciado hoje pelo banco que visa a distribuir ações da instituição aos seus funcionários que passam a ter "sentimento de dono". O movimento do banco na busca de melhorar a gestão é positivo levando em conta o período de eleições, que pode influenciar o ritmo dos bancos públicos, segundo ele.

Conforme anúncio do banco hoje, o programa, iniciado em 2012, teve seu escopo ampliado de 27 mil para até 81 mil funcionários e alteração no modo de pagamento, com metade da premiação em ações do BB.

O presidente do BB informou ainda que o BB mira ter 3,3 milhões de clientes digitais até dezembro.

O Banco do Brasil, que encerra hoje a temporada de balanços dos grandes bancos de capital aberto no País, registrou lucro líquido ajustado de R$ 3,240 bilhões no segundo trimestre, cifra 22,3% maior que a registrada um ano antes. (Aline Bronzati - aline.bronzati@estadao.com)
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