Economia & Mercados
03/09/2019 15:39

Ainda há chance de o IPO da Caixa Seguridade sair este ano, diz Guimarães


O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou que ainda há chances de a abertura de capital da holding de seguros do banco, a Caixa Seguridade, sair este ano. Caso a operação, que marcará a primeira empresa listada da Caixa, saia em 2019, a de cartões ficará para 2020. Apesar disso, Guimarães disse que não há uma data fechada. "Será nossa primeira oferta de ações. É emblemática."

Guimarães voltou a reforçar que demandas dos órgãos reguladores atrasaram o andamento das operações de seguros e cartões, mas que a prioridade do banco é fazer tudo certo e de acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Tribunal de Contas da União (TCU), a Controladoria Geral da União (CGU) e o Banco Central.

A Caixa, conforme ele, vai tocar as operações com "tranquilidade" e seguindo um rito que foi instituído para tocar as parcerias (M&As). Em seguros, são 11 parcerias. "O mais importante é fazer a primeira operação. Com o modelo testado, já tem rito aprovado junto a diversos órgãos de controle. É muito melhor gastar mais um tempo e não ter dúvida", acrescentou.

O presidente da Caixa explicou ainda que a abertura de capital da operação de seguros será feita primeiro, pois está mais adiantada. Já a de cartões deve ocorrer na sequência, uma vez que o banco não quer fazer duas operações no mesmo momento.

Segundo ele, em cartões foi criada uma empresa dentro da Caixa Par e que precisa ser migrada para o banco. Esse processo, conforme o executivo, consome mais tempo. "Pode parecer simples, mas já são mais 500 votos e 35 autorizações", brincou Guimarães. "Vamos fazer tudo absolutamente correto", acrescentou.

Em cartões, a maior parceria em andamento é para atuar no setor de maquininhas (adquirência). Além disso, conforme Guimarães, a Caixa também procura um parceiro para ter uma segunda bandeira de cartões e negocia um terceiro negócio nesta área. "A maior de todas é adquirência e depois vem bandeira. As outras são menos impactantes", concluiu o executivo.
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