Por Talita Nascimento
São Paulo, 23/08/2021 - Questionada sobre o risco de algum concorrente ficar com os Correios na privatização da estatal, a gerente comercial do AliExpress, Viviane Almeida, disse que essa possibilidade não é novidade. “É ameaça que temos há muito tempo; é um ponto de atenção”, disse. Quanto ao interesse da empresa chinesa no ativo, ela diz “não ter informação”.
No entanto, ela garante que o AliExpress se move rapidamente para não ficar dependente apenas desse parceiro logístico. “Na evolução do projeto, em curtíssimo prazo, vamos colocar outros parceiros logísticos”, diz. O diretor de “local to local” da companhia, Yaman Alpata, afirma que a companhia investe fortemente em sua malha logística no País, tendo o plano de abrir um centro de distribuição o mais rápido possível.
Como parceiros financeiros, além da carteira virtual Alipay, também do grupo Alibaba, O AliExpress tem a Stone para processar pagamentos e o BTG para ajudar na validação de novos lojistas virtuais, já que a plataforma exige ao menos que esses vendedores sejam formalizados com CNPJ.
Sobre críticas da concorrência a “plataformas chinesas” pela falta de emissão de notas e produtos falsificados, Alpata afirma que o AliExpress segue as regras dos mercados em que atua e tem medidas para combater a presença de produtos ilegais em seu comércio eletrônico. “Devem ter se referido a outra empresa chinesa. Cada um deve olhar a sua plataforma”, disse Alpata em coletiva de imprensa finalizada há pouco.
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