Economia & Mercados
21/10/2021 21:41

Copel: Mercado fio tem alta de 8,3% em energia vendida no 3TRI21 ante o 3TRI20


Por Camila Vech, especial para o Broadcast

São Paulo, 21/10/2021 - A Companhia Paranaense de Energia (Copel) divulgou as prévias operacionais do terceiro trimestre de 2021. O mercado fio do braço de distribuição, que inclui os mercados cativo e livre, teve alta de 8,3% na energia vendida entre julho e setembro ante o mesmo período de 2020.

Por categoria, a venda de energia para consumidores livres cresceu 17% no terceiro trimestre ante os mesmos meses do ano passado, chegando a 2.896 GWh, enquanto o mercado cativo registrou aumento de 3,4% para 4.596 GWh.

Segundo comunicado da empresa, o resultado foi influenciado pela continuidade do bom desempenho da produção industrial do Paraná, que teve crescimento de 8,2% em julho e 8,7% em agosto deste ano em comparação com 2020. Entre os setores que mais contribuíram para o aumento de consumo estão os de produção de alimentícios, de celulose e papel, além de produtos de madeira.

A classe residencial consumiu 1.940 GWh entre julho e setembro, registrando alta de 3,3%, reflexo, principalmente, do crescimento de 2,7% do número de consumidores e pelo aumento do consumo médio em 0,3%, alcançando 161 KWh/mês em comparação com o terceiro trimestre do ano anterior.

A retomada gradual do nível de atividade econômica impactou positivamente dois segmentos: o industrial, que registrou crescimento de 0,3% no terceiro trimestre, totalizando 575 GWh; a classe comercial que consumiu 954 GWh no trimestre, um aumento de 5% ante o mesmo período de 2020. No segmento rural, foi apurada alta de 1,9% no consumo de energia, totalizando 548 GWh. Todas as três categorias tiveram o resultado parcialmente afetado pela migração de clientes para o mercado livre.

As outras classes (poderes públicos, iluminação pública, serviços públicos e consumo próprio) totalizaram 579 GWh consumidos no período, com um aumento de 5,8% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. O resultado é justificado, principalmente, pelo consumo de 20,1% do Poder Público, diante do retorno às atividades presenciais e atendimentos em prédios públicos.
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