Por Matheus Piovesana
São Paulo, 2/6/2023 - O Banco Inter entrou para o conselho da PCI Security Standards (PCI SSC), órgão global que discute os rumos do setor de pagamentos, em especial quando se trata de padrões de segurança. O banco é o único do País a fazer parte do órgão. Outros dois representantes brasileiros são do ramo da adquirência: a Cielo, que fazia parte da formação anterior, e a PagoNxt Brasil, controlada pelo Santander.
O gerente de Tecnologia da Informação do Inter, Lucas Gontijo, ocupará a cadeira que cabe ao banco no conselho. Ele esteve à frente da obtenção de licenças oferecidas pela PCI para a certificação dos cartões emitidos pelo banco, e esteve no conselho regional da entidade no último ano.
A PCI foi criada em 2006 pelas cinco maiores bandeiras de cartão do mundo (Visa, Mastercard, American Express, Discover e JCB) para ajudar a gerir os padrões de segurança de dados da indústria de pagamentos. Alguns dos principais padrões adotados por emissores de cartões, adquirentes e outros agentes da indústria são geridos pelo órgão.
"A entrada no conselho global nos garante poder de voto em decisões mundiais que vão definir o futuro da indústria de meios de pagamento em cartões", diz Gontijo em nota. "Essa é uma oportunidade única para contribuir ativamente com o desenvolvimento do setor, usando nossa experiência e tudo que já construímos para influenciar na definição de normas, prioridades e novidades que tragam mais segurança para os meios de pagamento."
O COO do Inter, Ray Chalub, afirma que o banco vai ajudar a discutir as tendências relevantes para o setor. "Nossa contribuição para ditar uma nova era no sistema bancário brasileiro, com foco em tecnologia e na melhor experiência para o cliente, foi fundamental para conquistarmos uma posição estratégica ao lado dos principais players de meios de pagamento no mundo", diz.
A primeira reunião do novo conselho, que tem mandato até 2025, acontecerá em 26 de junho, em Washington. No atual mandato, o número de participantes subiu de 31 para 52. Estão representados alguns dos maiores bancos americanos, como o JPMorgan e o Bank of America, adquirentes internacionais e empresas de tecnologia, como Apple, Amazon, Microsoft e PayPal.
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