Agronegócios
21/12/2017 14:17

Empregos/Cepea: agronegócio ocupou 2,2% menos pessoas entre janeiro e agosto


São Paulo, 21/12/2017 - O total de pessoas ocupadas no agronegócio brasileiro caiu 2,2% entre janeiro e agosto deste ano em relação a igual período de 2016. O número de vagas perdidas no período é de 264 mil, informou em nota o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP). A queda das ocupações no setor relaciona-se principalmente ao segmento primário, informa o centro de estudos. Nesse setor, a baixa foi de 6,4% (ou de 580,5 mil pessoas). "Diante desse movimento, tem-se que 18,2 milhões de pessoas, em média, ocuparam-se em atividades relacionadas ao agronegócio, representando pouco mais de 20% do total de ocupados no País", continuou.

Trabalhadores autônomos contribuíram para as perdas mais relevantes na agropecuária. A redução nos primeiros oito meses do ano em relação a igual intervalo de 2016 foi de 6,3%. Para empregados com carteira assinada, a queda foi de 2,1%. Por outro lado, o número de empregados sem carteira assinada e de empregadores aumentou, 2,6% e 12,4%, respectivamente. "No caso de pessoas sem instrução, houve redução das ocupações no agronegócio frente a 2016. Para as demais categorias de instrução, houve aumento das ocupações, especialmente para aqueles com ensino superior (completo ou incompleto), categoria para a qual a elevação foi de 6,4%."

Entretanto, o Cepea destaca que o rendimento médio do trabalho no setor aumentou em 2017 para as três categorias analisadas: 2,8% para empregados e outros, 13,2% para empregadores e 5,8% para trabalhadores por conta própria. "A preços do terceiro trimestre de 2017, para os empregados no setor, o rendimento médio mensal foi de R$ 1.678; para os empregadores, de R$ 5.526; e, para os trabalhadores por conta própria, de R$ 1.232", diz o Cepea.

Além disso, a população ocupada no agronegócio brasileiro se concentra principalmente em São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul e Paraná. Além disso, 60% da agroindústria se concentra em São Paulo, Minas, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Já o segmento primário tem distribuição espacial mais homogênea, com destaque para Minas e Bahia, além do Sul e partes do Norte e Nordeste.
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