Agronegócios
13/02/2019 16:19

Abia: receita da indústria de alimentos cresce 2% em 2018; neste ano avanço pode chegar a 3%


São Paulo, 13/02/2019 - A receita do setor brasileiro de alimentos cresceu 2,08% em 2018, para R$ 656 bilhões, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia). O resultado soma exportação e vendas no mercado interno. "Alguns fatores condicionaram positivamente o desempenho do setor de alimentos nesse ano, como o saldo de empregos que ficou positivo em 0,5%, gerando novos postos de trabalho e indicando que as indústrias de alimentos estavam alinhadas com a expectativa de um novo ciclo de expansão", disse, em nota, João Dornellas, presidente executivo da ABIA. Para 2019, a expectativa da indústria do setor é crescer 2,5% a 3% em volume produzido, de 3% a 4% das vendas reais e cerca de US$ 40 bilhões nas exportações. A estimativa leva em conta a possibilidade de implementação das reformas previdenciária e tributária, "que resultem em maior estímulo ao empreendedorismo e à produtividade".

Conforme os dados divulgados hoje, a indústria de alimentos gerou no ano passado 13 mil novos postos de trabalho. Os investimentos em ativos e fusões e aquisições somaram R$ 21,4 bilhões, aumento de 13,4%, contra R$ 18,9 bilhões registrados em 2017. "O bom desempenho do consumo no mercado interno se manteve e absorve cerca de 80% das vendas da indústria."

Entre os setores que mais se destacaram em vendas estão o de óleos e gorduras (óleos vegetais, azeite, margarina e farelo de soja), com aumento de 12%; conservas de vegetais/frutas e sucos (extrato de tomate, milho, goiabada e sucos de laranja), 11,2%; desidratados e supergelados (pratos prontos e semiprontos congelados), 5,3%; bebidas (águas, refrigerantes etc), 4,3% e proteína animal, 4,1%.

Em faturamento, o crescimento de óleos e gorduras foi 13,5%; conservas de vegetais/frutas e sucos, 12,8%; bebidas 5,8%; proteína animal, 5,6% e desidratados e supergelados 6,8%.
"Em relação à participação dos principais setores em faturamento, a categoria de proteína animal correspondeu a 22,1%, bebidas 19,7%, laticínios 10,5%, café, chás e cereais 10,2%, óleos e gorduras 9% e derivados de trigo 5,7%", disse a Abia.
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