São Paulo, 02/10/2018 - A SLC Agrícola prevê que a área plantada de algodão para a safra 2018/19 poderá crescer em 27,2% em comparação à safra 2017/18, para 120.985 hectares. Desse total, a primeira safra de algodão deverá registrar uma expansão de 21,8%, enquanto a segunda uma alta de 35,5%.
Segundo a empresa, a área plantada total deve crescer 12,5%, para 404.446 hectares, o que já considera a área arrendada da Fazenda Pantanal. "A área plantada total de 2ª safra apresenta aumento de 19,7% em relação ao ano safra anterior, maximizando, portanto, o uso de nossos ativos", afirma em fato relevante.
Para a soja (comercial e semente) a estimativa no período é por um aumento de 7%; de milho segunda safra de elevação de 12%, enquanto outras culturas (trigo, milho semente e cana-de-açúcar) devem registrar queda de 33,2%.
Os custos por hectare orçados para a safra 2018/19 apresentam aumento médio em reais de 19,4% em relação ao orçamento da safra 2017/18, basicamente em função da desvalorização do real frente ao dólar no período, visto que aproximadamente 55% dos custos são dolarizados.
"Esse aumento será compensando por incremento proporcional nas receitas, em função da política de hedge da companhia. Dessa forma, esperamos a manutenção de bons níveis de margens para a próxima safra", diz o comunicado.
"As produtividades orçadas para a safra 2018/19 seguem a linha de tendência de aumento de produtividade observada nos últimos anos, sendo, portanto, superiores às produtividades estimadas para 2017/18, com exceção das culturas de segunda safra, que apresentam leve redução na projeção".
No algodão de segunda safra, a redução é justificada pela introdução dessa cultura em uma nova fazenda, onde será plantado pela primeira vez.
No caso do milho de segunda safra, a empresa está reduzindo a produtividade estimada na comparação com a safra anterior em função de privilegiar o aumento de área do algodão de segunda safra. (Rodrigo Petry, especial para o Broadcast)
